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Custos de construção de habitação nova aumentam 2,3% em julho

De acordo com dados publicados pelo INE, o custo dos materiais registou uma descida de 1,5%, mas o da mão de obra uma subida de 7,7%.

Em 2019 e 2020 as construtoras espanholas dominaram as obras públicas em Portugal.
Sergio Perez/Reuters
08 de Setembro de 2023 às 12:40
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Os custos de construção de habitação nova aumentaram 2,3% em julho, em termos homólogos, com o custo dos materiais a descer 1,5% e o da mão de obra a subir 7,7%, divulgou esta sexta-feira o INE.

Segundo o "Índice de Custos de Construção de Habitação Nova" do Instituto Nacional de Estatística (INE), "em julho de 2023, estima-se que os custos de construção de habitação nova tenham aumentado 2,3% em termos homólogos, menos 0,5 pontos percentuais que o observado no mês anterior".

Os preços dos materiais apresentaram uma variação de -1,5% (-0,7% no mês anterior), enquanto o custo da mão de obra aumentou 7,7%, menos 0,2 pontos percentuais que em junho.

O custo da mão de obra contribuiu com 3,2 pontos percentuais para a formação da taxa de variação do índice, tal como no mês anterior, e a componente materiais com -0,9 pontos percentuais (-0,4 pontos percentuais em junho).

De acordo com o INE, entre os materiais que mais influenciaram negativamente a variação agregada do preço estão a chapa de aço macio e galvanizada e os betumes, que apresentaram decréscimos de cerca de 25% em termos homólogos, e os produtos energéticos, o aço para betão e perfilados pesados e ligeiros e materiais de revestimentos, isolamentos e impermeabilização, todos com descidas de cerca de 15%.

Em sentido oposto, destacaram-se o cimento, o betão pronto e as tintas, primários, subcapas e vernizes com crescimentos homólogos de cerca de 10%.

Face ao mês de junho, a taxa de variação do índice foi de 0,3% em julho, mais 0,3 pontos percentuais relativamente ao mês anterior, com o custo dos materiais a subir 0,2% e o da mão de obra 0,4%.

As componentes materiais e mão de obra contribuíram com 0,1 e 0,2 pontos percentuais, respetivamente, para a formação da taxa de variação mensal do índice (-0,3 e 0,3 pontos percentuais em junho, pela mesma ordem).
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