Notícia
Crescimento da construção deverá abrandar para 5,5% em 2020
Apesar do ligeiro abrandamento do ritmo de crescimento face a 2019, a FEPICOP considera, ainda assim, que as previsões confirmam a "continuação do ciclo de recuperação que se iniciou em 2017", depois da "grave e longa crise" que o setor viveu a partir de 2002.
02 de Janeiro de 2020 às 11:59
A produção no setor da construção deverá crescer 5,5% em 2020, representando um ligeiro abrandamento face ao ritmo de crescimento de 2019 (6%), segundo as previsões da Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas (FEPICOP), hoje divulgadas.
"Para 2020, as previsões da FEPICOP para a produção do setor da construção apontam para a manutenção de uma trajetória positiva, antecipando-se um crescimento de 5,5% para o total do ano", lê-se no comunicado enviado pela federação.
Apesar do ligeiro abrandamento do ritmo de crescimento face a 2019, a FEPICOP considera, ainda assim, que as previsões confirmam a "continuação do ciclo de recuperação que se iniciou em 2017", depois da "grave e longa crise" que o setor viveu a partir de 2002.
A verificar-se este crescimento em 2020, aquela federação refere que o setor crescerá 23% entre 2017 e 2020, depois de uma queda acumulada de 60% registada entre 2002 e 2016.
A evolução mais significativa deverá observar-se no segmento da construção de edifícios residenciais, com um crescimento esperado de 9% para 2020, com a sua componente de construção nova a crescer 10%.
Ainda na parcela de construção de edifícios residenciais, a componente de reparação/manutenção deverá registar a evolução mais moderada das estimadas desde 2016, com um crescimento de 8%, depois de "vários anos" em que este tipo de trabalhos assumiu "o papel de motor de crescimento deste segmento", diz a FEPICOP.
Espera-se também uma evolução positiva na construção de edifícios não residenciais (+2,4%), devido ao crescimento de 2% da componente privada, em 2020, e a manutenção esperada do ritmo de crescimento de 3% da componente pública.
Por último, os dados daquela federação apontam ainda para um aumento de 5% na produção do segmento dos trabalhos de engenharia civil em 2020 (tinha crescido 4,0% em 2019), resultante do "anunciado reforço do investimento público, refletido na proposta de Orçamento do Estado para 2020" e do "forte crescimento observado no mercado das obras públicas ao longo de 2019".
A confirmar-se esta previsão, este segmento crescerá 18% entre 2017 e 2020, após a queda acumulada de 46% observada entre 2002 e 2016.
"Para 2020, as previsões da FEPICOP para a produção do setor da construção apontam para a manutenção de uma trajetória positiva, antecipando-se um crescimento de 5,5% para o total do ano", lê-se no comunicado enviado pela federação.
A verificar-se este crescimento em 2020, aquela federação refere que o setor crescerá 23% entre 2017 e 2020, depois de uma queda acumulada de 60% registada entre 2002 e 2016.
A evolução mais significativa deverá observar-se no segmento da construção de edifícios residenciais, com um crescimento esperado de 9% para 2020, com a sua componente de construção nova a crescer 10%.
Ainda na parcela de construção de edifícios residenciais, a componente de reparação/manutenção deverá registar a evolução mais moderada das estimadas desde 2016, com um crescimento de 8%, depois de "vários anos" em que este tipo de trabalhos assumiu "o papel de motor de crescimento deste segmento", diz a FEPICOP.
Espera-se também uma evolução positiva na construção de edifícios não residenciais (+2,4%), devido ao crescimento de 2% da componente privada, em 2020, e a manutenção esperada do ritmo de crescimento de 3% da componente pública.
Por último, os dados daquela federação apontam ainda para um aumento de 5% na produção do segmento dos trabalhos de engenharia civil em 2020 (tinha crescido 4,0% em 2019), resultante do "anunciado reforço do investimento público, refletido na proposta de Orçamento do Estado para 2020" e do "forte crescimento observado no mercado das obras públicas ao longo de 2019".
A confirmar-se esta previsão, este segmento crescerá 18% entre 2017 e 2020, após a queda acumulada de 46% observada entre 2002 e 2016.