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Construções novas caem quase 40% no segundo trimestre

A conclusão de construções novas caiu quase 40% no segundo trimestre deste ano. Os licenciamentos registaram igualmente uma diminuição. No caso dos licenciamentos para construções novas a diminuição foi de quase 10%.

Reuters
12 de Setembro de 2014 às 12:19
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A conclusão da construção de novos edifícios, no segundo trimestre do ano, registaram uma queda homóloga de 39,8%, de acordo com os dados preliminares divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), esta sexta-feira, 12 de Setembro. No caso das construções novas concluídas para habitação familiar a variação homóloga negativa é mais profunda: 49,1%. Por outro lado, se olharmos para o total de edifícios concluídos verifica-se, de Abril a Junho deste ano, uma diminuição de 35,4% em termos homólogos.

 

Esta tendência de diminuição registou-se em todas as regiões do País. A região autónoma da Madeira foi a que registou uma varaiação homóloga negativa mais acentuada: 48,2%. Lisboa surge em segundo lugar tendo se observado uma diminuição de 41,4%.

 

"Do total de edifícios concluídos no segundo trimestre de 2014, cerca de 72,0% localizavam-se nas regiões Norte e Centro, correspondendo-lhes cerca de 71,0% do total de fogos concluídos. À região Norte correspondeu um peso de 37,8% dos edifícios e 44,8% dos fogos concluídos em todo o país. Na região de Lisboa foram concluídos 7,7% do total de edifícios e 9,5% do total de fogos", escreve o INE no seu relatório.

 

Em relação às obras licenciadas, no segundo trimestre deste ano, verificou-se uma variação homóloga negativa. Em termos totais, o número de edifícios licenciados diminuiu 3,9%. Os edifícios licenciados para construção nova registaram uma diminuição de 9,2% em termos homólogos, sendo que, licenciamentos para construções novas para habitação familiar teve, no segundo trimestre, uma variação homóloga negativa de 12,5%.

 

No Norte, Centro, Alentejo e Madeira verificou-se uma diminuição no total de edifícios licenciados. Por outro lado, nas regiões de Lisboa, Algarve e Açores registou-se um crescimento. No caso da região de Lisboa, houve uma variação homóloga positiva de 93,2%. Nas duas outras regiões a variação homóloga positiva foi menos acentuada.

 

O sector da construção continua assim a registar dificuldades em território nacional. Esta tendência verifica-se há alguns anos, em especial, desde que Portugal teve de pedir ajuda externa.

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