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Construção pede concretização de investimentos planeados

A confederação da construção e do imobiliário considera positivo o "Acelerador de Investimento" anunciado pelo Governo, afirmando esperar que com a majoração de incentivos possam arrancar projectos identificados como necessários.

Miguel Baltazar/Negócios
Negócios 06 de Julho de 2016 às 15:37
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A Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI) congratulou-se esta quarta-feira com o "Acelerador de Investimento Portugal 2020", anunciado pelo Governo, considerando que "vem dar resposta a uma necessidade de intervenção" que já havia identificado.

Em comunicado, a CPCI diz ainda esperar que a majoração dos incentivos comunitários, que pode atingir 10% dos montantes a investir, "possa constituir um factor determinante para que projectos há muito identificados como necessários, possam arrancar rapidamente e dar um contributo decisivo para a consolidação da actividade económica e do emprego".

O Governo anunciou esta quarta-feira que vai lançar uma majoração de 10% para empresas e municípios que antecipem para este ano os projectos com financiamento europeu, no âmbito do Portugal 2020, mas com início previsto apenas para os próximos anos.

A medida, que é excepcional e temporária, visa incentivar a execução e a antecipação do investimento para 2016, no âmbito do Portugal 2020.

Em Aveiro, no encerramento do seminário sobre o "Acelerador de Investimento - Portugal 2020", o primeiro-ministro António Costa defendeu esta quarta-feira a necessidade de acelerar o investimento, "depois de quatro anos em que o país regrediu três décadas quanto ao nível do investimento".

No comunicado, Reis Campos, presidente da CPCI, lembrou que "o Plano 100", uma das primeiras medidas anunciadas pelo Governo, estava orientado, em exclusivo, para determinados programas de incentivos, e deixava de fora investimentos em infra-estruturas e obras de proximidade, ou seja, "o tão necessário investimento público que tem que cumprir o seu papel de dinamizador do investimento privado".

"Estamos a assistir a um renovado interesse no imobiliário e na reabilitação urbana, em especial por parte de estrangeiros e de sectores como o comércio e o turismo, e o Estado não pode deixar de dar uma resposta efectiva a esse investimento privado", sublinhou o responsável.

Reis Campos disse ainda esperar que, "com esta medida, seja possível atenuar o défice de investimento, por parte das entidades públicas, que vêem agora aumentada para 95% a taxa de comparticipação comunitária dos seus projectos, implementando decisões já tomadas, concretizando investimentos amplamente consensualizados, e que permitirá alavancar o crescimento económico e a criação de emprego".

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