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Casais vai construir residências universitárias em Beja e Valença

Os dois projetos de obra pública vão somar cerca de 360 alojamentos para estudantes e um investimento de 19 milhões de euros. Ambos serão concretizados com base em soluções industrializadas "off-site".

António Carlos Rodrigues, da terceira geração da família, lidera o grupo Casais.
Bruno Barbosa
15 de Fevereiro de 2024 às 13:01
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O grupo Casais foi selecionado, por concurso público, para a conceção e construção de duas residências de estudantes, em Beja e em Valença, com soluções próprias industrializadas "off-site".

Em comunicado, a construtora adianta que o projeto da residência universitária de Beja, junto à Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico, prevê uma área de construção de quase 11 mil metros quadrados, com claustro para pátio interior e zona verde não coberta.

"Esta obra, que arrancou no início de 2024 e assenta na industrialização total, tem um prazo de execução previsto de 510 dias e um valor de empreitada que ronda os 17 milhões de euros", refere a Casais, acrescentando que, em termos de áreas, "representará espaço para 503 residentes, distribuídos por 327 alojamentos, entre quatros e estúdios, duplos e individuais".

Já a futura residência universitária de Valença, que terá uma estrutura semelhante à de Beja, ocupará uma área de construção de 1.200 metros quadrados.

Este projeto, também de construção híbrida, tem um prazo de conceção e execução de empreitada previsto de 300 dias, diz ainda o grupo, referindo que será composta por quartos duplos e individuais, salas de estudo, cozinha, espaços de refeições e espaços de convívio.

Esta residência terá 24 quartos duplos e 8 quartos individuais e representa um valor de empreitada que ronda os 2 milhões de euros.

Citado no comunicado, António Carlos Rodrigues, CEO do grupo Casais, afirma que esta "é a primeira obra deste sistema e de industrialização que fazemos num projeto público, onde estamos certos de que trará um impacto muito positivo para a comunidade".

A Casais tem apostado na industrialização e nas soluções "off-site", com recurso a tecnologia BIM (Modelo da Informação da Construção) a ser aplicada a estes dois projetos de residências para a simulação de cenários de durabilidade e comparação de custos.


"Um dos objetivos principais é desenvolver um foco incisivo nos principais indicadores de desempenho dos edifícios, assim como o seu custo ao longo do ciclo de vida, apostando na tecnologia como forma de pensar a sustentabilidade no setor e acelerar a transição verde na construção", explica o grupo, que tem desenvolvido vários projetos que recorrem ao sistema híbrido de construção como o The First, em Guimarães, ou o Hotel B&B Tres Cantos, em Madrid.

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