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Sindicatos reclamam novos aumentos de salário na Biedronka e ameaçam com greve

Depois de no início de Abril ser conhecido o aumento salarial de trabalhadores das caixas da marca polaca detida pela Jerónimo Martins, os sindicatos querem ver o vencimento subir outra vez. Se não, ameaçam com greve em Maio.

Miguel Baltazar/Negócios
18 de Abril de 2017 às 07:21
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O sindicato polaco Solidariedade pede mais aumentos para os trabalhadores da retalhista Biedronka, detida pela portuguesa Jerónimo Martins, e ameaça com uma greve a 2 de Maio. 

A notícia é avançada esta terça-feira, 18 de Abril, pelo jornal polaco Gazeta Wyborcza, citado pela Bloomberg, que refere reivindicações de aumentos superiores a 14%.

Em causa está uma subida para cerca de 2.800 zloty (cerca de 660 euros à cotação actual) do salário mínimo praticado naquelas unidades comerciais, face aos actuais 577 euros (2.450 zloty). Nos últimos 12 meses, de acordo com aquele meio, os trabalhadores da empresa já viram os seus salários aumentados por três vezes.

No início de Abril, a Jerónimo Martins tinha aumentado em 6,5% os salários mais baixos dos caixeiros da Biedronka, mas abaixo do incremento levado a cabo por concorrentes como o Lidl e o Kaufland e da subida do salário mínimo do país (8%), um facto que o Haitong considerou positivo para a empresa liderada por Pedro Soares dos Santos. 

Os sindicatos dizem-se disponíveis para negociar com a administração da Biedronka até ao fim deste mês. 

De acordo com uma nota divulgada pelo BPI aos clientes esta terça-feira, um outro órgão de comunicação social polaco refere que a greve não se realizará mas que os empregados trabalharão sob protesto, abdicando de cumprir as regras de segurança. 

O desemprego na Polónia está actualmente em mínimos históricos, com as empresas a terem dificuldades para contratar e reter trabalhadores, o que aumenta também a pressão dos colaboradores para actualizações salariais em alta.


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