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Setor da segurança privada cresce desde 2014, mas deverá sofrer em ano de elevada inflação

Setor cresce há sete anos consecutivos, tendo atingido os 945 milhões de euros em 2021. Contexto económico desfavorável, prevê a informa D&B, deverá levar a contenção este ano.

Se para as grandes empresas o novo regime já é conhecido, os especialistas admitem que haverá organizações de pequena e média dimensão que nem sequer sabem que são abrangidas pela lei.
Getty Images
18 de Novembro de 2022 às 15:24
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O contexto económico atual, marcado por uma elevada inflação, deverá afetar o setor da segurança privada, que cresce há sete anos consecutivos. Segundo revela a informa D&B, numa nota enviada às redações, este setor atingiu os 945 milhões de euros em 2021, o que representa um crescimento de 3,4% face ao ano anterior.

Contudo, "um contexto económico desfavorável quer para as empresas quer para os indivíduos afetará o setor em 2022, sendo de prever uma contenção neste crescimento, bem como a continuação de uma concorrência intensa entre os operadores para manter as quotas de mercado, o que se refletirá numa forte pressão sobre os preços", explica a empresa especializada em dados.

A atividade de vigilância é o segmento do setor que continua a gerar a maior fatia das receitas, tendo, em 2021, o volume de negócios avançado 3,6% para os 668 milhões de euros (71% do total). "As receitas provenientes da instalação, manutenção e gestão de sistemas de segurança também apresentaram um desempenho favorável, tendo aumentado 3,4%, para os 215 milhões de euros, o que representa quase 23% do valor total do mercado", acrescenta. 


O volume de negócios no setor de transporte de valores, por sua vez, fixou-se nos 62 milhões de euros, o equivalente a um crescimento de 1,6%.

O número de empresas com a correspondente licença administrativa do Ministério da Administração Interna para prestar serviços de segurança privada em Portugal manteve-se inalterado face a 2021 (86), mas diminuiu ao longo da última década. Comparando a 2012, há menos 24 empresas.

A maior fatia destas empresas está em Lisboa: são 40 operadores, o que equivale a cerca de 47% do total. Já o distrito do Porto acolhe 15 empresas (17% do total) e os de Faro e Braga cerca de 9% e 6%, respetivamente.

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