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Remuneração de Soares dos Santos na JM subiu 46,6% para 1,27 milhões

O CEO da Jerónimo Martins, Pedro Soares dos Santos, auferiu cerca de 40% do valor total de 1,4 milhões de euros pagos à administração. A esse valor acresceram mais 700 mil euros pagos por empresas com relação de grupo com a JM.

Bruno Simão
10 de Março de 2017 às 19:12
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Pedro Soares dos Santos, o CEO da Jerónimo Martins, auferiu no ano passado um total de 1,269 milhões de euros ilíquidos (antes de impostos) como remuneração pelos cargos desempenhados no grupo retalhista, um aumento de 46,6% em relação ao valor que tinha recebido no ano anterior, um total de 865,6 mil euros.


O valor deste ano, que consta do relatório e contas da retalhista disponibilizado esta sexta-feira, 10 de Março, no site da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) contabiliza o que foi pago pela Jerónimo Martins e por sociedades em relação de domínio ou de grupo com a JM.


A título de componente fixa, Soares dos Santos recebeu 220,5 mil euros, a que se juntaram 157,5 mil euros de componente variável e 189 mil euros para plano de pensões de reforma. O valor recebido pelo presidente executivo pelas funções de CEO (567 mil euros) representa 40% do total de 1,4 milhões de euros pagos à administração.


Àquele valor soma ainda a componente fixa de 409,5 mil euros e 292,5 mil euros de componente variável pagas, neste caso, por sociedades em relação de domínio ou grupo com a Jerónimo Martins em que Pedro Soares dos Santos exerceu "funções em órgão de administração".

Em 2015 a remuneração disse sempre respeito a componentes fixas de remuneração, já que não houve componentes variáveis pagas. No caso do CEO, incluiu 86,3 mil euros pagos a título de plano de pensões. 


Entre os restantes administradores, Alan Johnson foi o segundo que mais recebeu em remunerações em 2016 - 197,2 mil euros, uma queda em relação aos 493,5 mil euros pagos em 2015 -, seguindo-se Sérgio Tavares Rebelo, com 140 mil euros. No ano anterior, 2015, este administrador tinha recebido 100 mil euros.


Além das remunerações variáveis, a Jerónimo Martins diz não ter pago a administradores "quaisquer remunerações sob a forma de participação nos lucros ou prémios," lê-se no comunicado.

Apesar do aumento do salário do CEO, o valor total pago em remunerações caiu entre 2015 e 2016 - de 1,74 milhões de euros para 1,4 milhões - sendo a maior diferença visível no salário de Alan Johnson. 


As acções da Jerónimo Martins encerraram a sessão desta sexta-feira a recuar 0,1% para 15,72 euros.

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