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Preços dos produtos de marca própria subiram mais do que as de fabricante em 2022

Deco Proteste diz que, apesar de terem tido aumentos superiores aos de fabricante no ano passado, continuam a permitir maior poupança.

Os bens de primeira necessidade de alimentação e higiene são os últimos a terem cortes.
Vasco Neves
28 de Março de 2023 às 15:59
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Um cabaz de produtos de marca própria aumentou 32%, enquanto um de bens de marca de fabricante 13% no ano passado, mas continuam a compensar, embora o nível de poupança que permitem seja inferior, revela uma análise levada a cabo pela Deco Proteste, divulgada esta terça-feira.

Após monitorizar o custo de 60 produtos em 2022, a organização de defesa do consumidor indica ter constatado que, num ano, os 30 bens de marca própria aumentaram, em média, mais do que os 30 de fabricante.

Olhando mais em detalhe, a Deco Proteste verificou que 23 dos 30 produtos de marca própria viram os preços aumentar mais, em termos relativos, do que os homólogos com marca de fabricante, diminuindo "o potencial de poupança que os consumidores poderiam obter ao optarem por produtos de marca de distribuidor".

Não obstante, ressalva, "em geral, os produtos de marca própria continuam a compensar face aos de fabricante, daí que se mantenham como uma boa opção para os consumidores, quando o objetivo é fazer baixar a despesa do supermercado".

Diferenças esbatidas

Do estudo que realizou, de 1 de janeiro a 31 de dezembro, através do controlo diário dos preços de 60 produtos – 30 de marca própria, de gama média, e os equivalentes com marca de fabricante nas lojas online de cinco supermercados (Auchan, Continente, Intermarché, Minipreço e Pingo Doce) – a Deco Proteste concluiu que há produtos cuja poupança face à versão de fabricante se esbateu bastante.

E dá como exemplo a massa em espirais, apontando que, no início do ano passado, quem optasse por marca própria conseguia poupar, em média, 48% face à de fabricante, quando, a 31 de dezembro, a diferença era apenas de 22%. A razão? enquanto o preço do produto de fabricante desceu 4% (de 1,32 euros para 1,27 euros), o do distribuidor aumentou 44%, passando de 0,69 euros para 0,99 euros, detalha a Deco Proteste, indicando que "quase todos os produtos aumentaram entre as duas datas, mas os de marca própria, na grande maioria dos casos, subiram mais".


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