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Portugueses gastam mais na ida ao supermercado do que quando optam por comprar online

Estudo da 360hyper em parceria com a Netsonda identifica diferenças entre os hábitos de compras de supermercado/hipermercado nas lojas físicas e online, desde os gastos, ao grau de satisfação até aos principais produtos.

Tony Gentile/Reuters
03 de Fevereiro de 2022 às 14:00
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Os portugueses gastam mais quando se deslocam ao supermercado/hipermercado do que quando optam por fazer essas compras online, revela um estudo da 360hyper em parceria com a Netsonda, publicado esta quinta-feira.

Em concreto, por mês, desembolsam o dobro (277 euros) nas lojas físicas face ao que despendem quando compram através da internet (127 euros), segundo o estudo, elaborado a partir da análise de uma amostra de 400 respostas a um inquérito online, realizado junto de residentes de Portugal continental com idades entre os 25 e os 54 anos, responsáveis ou corresponsáveis pelas compras do lar.

Um cenário que decorre das próprias alterações no que toca ao planeamento das compras consoante a opção de compra (física ou online), com 84% dos compradores 'offline' a admitir comprar mais do que pensava antes de entrar na loja, uma percentagem que desce para 58% no caso do online. 

Mas tempo também é dinheiro, segundo o adágio popular. E, neste âmbito, os consumidores portugueses ficam a ganhar quando escolhem fazer as compras através da internet, já que gastam, em média, 3,7 dias por ano nas compras quando se deslocam aos espaços físicos contra 2,4 dias na opção online, indica a 360hyper, destacando ainda que, "numa semana comum, quatro em cada cinco visita mais do que um supermercado/hipermercado".

Olhando para o carrinho de compras no do online entram sobretudo produtos de higiene pessoal e limpeza para a
casa, com as carnes/peixes, frescos e leite ou derivados a serem menos comprados por esta via. Jás nas lojas físicas, "todas as categorias de produtos acabam por estar representadas de forma equilibrada", de acordo com os dados da 360hyper, 'marketplace' português que permite fazer compras online em diversos supermercados.

No que toca ao grau de satisfação, o inquérito quantitativo mostra um agrado "ligeiramente superior" nas compras online por comparação com a ida aos supermercados/hipermercados, com os inquiridos a elencarem como as principais razões o facto de ser mais cómodo (68%) e mais rápido (42%) e a existência de promoções exclusivas (38%). Em contrapartida, a confiança é superior no caso das compras realizadas 'in loco' por oposição às feitas através da internet.

Relativamente aos obstáculos às compras em cada um dos canais, no caso do online são referidas razões como o facto gostarem de ser os próprios a escolher o que compram (65%), custos de entrega (47%) e a impossibilidade de experimentar os produtos (36%). Já no que diz respeito às compras 'offline', as barreiras apontadas pelos inquiridos vão desde ao tempo que se gasta (42%), à existência de muitas pessoas nas superfícies (42%) até ao facto de comprarem mais do que o estipulado (24%).

"De facto, quem aponta que gasta mais do que o planeado em loja física gasta efetivamente mais 22 euros mensais face à média. Já quem faz lista de compras para evitar comprar mais do que precisa gasta menos 12 euros mensais face à média", indica a 360hyper.

Olhando para 2022, um em cada cinco inquiridos admite aumentar a frequência de compra online - um resultado acima do obtido em relação à compra em loja física (6%) -, bem como elevar os gastos mensais, registando-se, em média, uma subida de 9% nas intenções de gasto em compras online.

"Os dados que recolhemos através deste estudo mostram de facto uma tendência crescente para o online em 2022 no que diz respeito a compras de supermercado/hipermercado, quer em termos de frequência quer em termos de gastos", sublinha o CEO da 360hyper, Nuno Serradas Duarte.

"Esta conclusão pode demonstrar que os consumidores portugueses estão mais predispostos a otimizar o seu tempo para outras tarefas ou momentos de lazer, o que vai ao encontro dos objetivos que estiveram na base da criação da 360hyper", reforça o líder da 'startup' portuguesa, citado no comunicado enviado às redações com as principais conclusões do estudo.
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