Notícia
Planos de fusão de Carrefour com Auchan caem por terra
A Auchan ia comprar o Carrefour por 16,8 mil milhões de euros. É a segunda vez este ano que uma oferta de compra pela marca francesa acaba por não se realizar.
É a segunda vez que Alexandre Bompard, CEO do Carrefour, vê cair por terra os seus planos de criar um super gigante do retalho. Em janeiro, o governo francês chumbou a compra da retalhista pela Alimentation Couche-Tard, que oferecia 16,2 mil milhões de euros pelo negócio. Agora, é a fusão com a Auchan que não vai avante.
A Reuters indica que a Auchan estava disposta a oferecer 21,50 euros por ação, para comprar o Carrefour, numa operação que iria totalizar os 16,8 mil milhões de euros - 70% em dinheiro e 30% em ações das duas empresas combinadas. Contudo, o montante representa uma valorização de 30% face ao preço das ações da retalhista francesa no mercado. No fecho do mercado, na sexta-feira passada, cada ação valia 16,03 euros.
Os principais acionistas do Carrefour, a família Moulin, vetaram o negócio alegando "falta de lógica industrial", possíveis problemas futuros de concorrência e ainda a salvaguarda de postos de emprego. Juntas, as duas empresas passariam a deter 30% do setor, na França, e a ter uma faturação combinada de 110 mil milhões de euros por ano.
Por outro lado, a Bloomberg aponta que o fim do negócio se deveu a diferenças entre os Moulin e os Mulliez, a família que detém a Auchan, em relação à valorização e à estrutura do negócio. Nenhum representante das empresas aceitou comentar a situação e desconhece-se, para já, se as conversações ainda podem ou não ser retomadas.
Em Portugal, o Carrefour foi comprado pela Sonae em 2007, por 662 milhões de euros.
A Reuters indica que a Auchan estava disposta a oferecer 21,50 euros por ação, para comprar o Carrefour, numa operação que iria totalizar os 16,8 mil milhões de euros - 70% em dinheiro e 30% em ações das duas empresas combinadas. Contudo, o montante representa uma valorização de 30% face ao preço das ações da retalhista francesa no mercado. No fecho do mercado, na sexta-feira passada, cada ação valia 16,03 euros.
Por outro lado, a Bloomberg aponta que o fim do negócio se deveu a diferenças entre os Moulin e os Mulliez, a família que detém a Auchan, em relação à valorização e à estrutura do negócio. Nenhum representante das empresas aceitou comentar a situação e desconhece-se, para já, se as conversações ainda podem ou não ser retomadas.
Em Portugal, o Carrefour foi comprado pela Sonae em 2007, por 662 milhões de euros.