Notícia
Pandemia atira Ibersol para prejuízo de nove milhões. Vendas devem cair 30% este ano
A empresa que explora espaços de restauração de marcas como a KFC, Burger King ou Pizza Hut viu os prejuízos trimestrais mais do que quadruplicarem, passando de 1,99 milhões de euros para 9 milhões. A Ibersol estima que o volume de negócios este ano caia 30%.
A Ibersol encerrou o primeiro trimestre deste ano com prejuízos de nove milhões de euros, mais do que quadruplicando as perdas de 1,99 milhões de euros registadas nos primeiros três meses de 2019, revelou esta sexta-feira a empresa que explora restaurantes de marcas como a Burger King, KFC ou Pizza Hut em comunicado difundido na CMVM.
O volume de negócios encolheu 7,5%, para os 95 milhões de euros, tendo as vendas de restauração recuado 6,9%, para os 92,1 milhões de euros.
"A interrupção abrupta da atividade na segunda metade do mês de março, penalizou fortemente a rendibilidade do mês e consequentemente do trimestre, não tendo sido possível neste período, ajustar as rubricas de custo à redução de vendas, o que conduziu inevitavelmente a aumentos do peso das mesmas e inerente perda de rentabilidade", destaca a empresa.
Desta forma, a margem bruta situou-se em 74,8% do volume de negócios, menos um ponto percentual do que um ano antes, "evidenciando em parte o efeito das perdas de matérias primas perecíveis no mês de março na sequência da interrupção abrupta da atividade dos restaurantes".
Já os custos com pessoal aumentaram 7,2%, para 36,8 milhões de euros, o que, conjugado com a redução na faturação, levou a que o peso desta rubrica tenha aumentado de 33,4% para 38,7% do volume de negócios.
O grupo aderiu ao ERTE (mecanismo semelhante ao lay-off) em Espanha a partir do dia 18 de março, enquanto em Portugal "as medidas de proteção e apoio ao emprego, apenas entraram em vigor no mês seguinte".
O EBITDA cifrou-se em 14,9 milhões de euros, uma quebra de 27,4%, tendo a margem EBITDA descido de 20% para 15,7% do volume de negócios.
"A margem EBITDA (sem IFRS16) negativa do mês de março absorveu por completo a margem gerada nos dois primeiros meses do ano, finalizando o trimestre com margem de 0,3%, que compara com os 9,2% em igual período do ano anterior", sublinha a empresa.
A Ibersol considera que "apesar de prematuro, nesta fase, antever o comportamento dos consumidores ao levantamento das restrições à movimentação das pessoas, é expectável que esta crise pandémica venha a provocar perdas no volume de negócios de cerca de 30% no ano de 2020".
A empresa adianta que "para além dos novos financiamentos contratados ainda no primeiro trimestre, foram já contratados 40 milhões de euros adicionais e alargada a maturidade de 23 milhões de euros que se venciam em 2020. Estão em curso negociações para reprogramação da dívida em Espanha que se vence em 2020 bem como a contratação de linhas adicionais".
O volume de negócios encolheu 7,5%, para os 95 milhões de euros, tendo as vendas de restauração recuado 6,9%, para os 92,1 milhões de euros.
Desta forma, a margem bruta situou-se em 74,8% do volume de negócios, menos um ponto percentual do que um ano antes, "evidenciando em parte o efeito das perdas de matérias primas perecíveis no mês de março na sequência da interrupção abrupta da atividade dos restaurantes".
Já os custos com pessoal aumentaram 7,2%, para 36,8 milhões de euros, o que, conjugado com a redução na faturação, levou a que o peso desta rubrica tenha aumentado de 33,4% para 38,7% do volume de negócios.
O grupo aderiu ao ERTE (mecanismo semelhante ao lay-off) em Espanha a partir do dia 18 de março, enquanto em Portugal "as medidas de proteção e apoio ao emprego, apenas entraram em vigor no mês seguinte".
O EBITDA cifrou-se em 14,9 milhões de euros, uma quebra de 27,4%, tendo a margem EBITDA descido de 20% para 15,7% do volume de negócios.
"A margem EBITDA (sem IFRS16) negativa do mês de março absorveu por completo a margem gerada nos dois primeiros meses do ano, finalizando o trimestre com margem de 0,3%, que compara com os 9,2% em igual período do ano anterior", sublinha a empresa.
A Ibersol considera que "apesar de prematuro, nesta fase, antever o comportamento dos consumidores ao levantamento das restrições à movimentação das pessoas, é expectável que esta crise pandémica venha a provocar perdas no volume de negócios de cerca de 30% no ano de 2020".
A empresa adianta que "para além dos novos financiamentos contratados ainda no primeiro trimestre, foram já contratados 40 milhões de euros adicionais e alargada a maturidade de 23 milhões de euros que se venciam em 2020. Estão em curso negociações para reprogramação da dívida em Espanha que se vence em 2020 bem como a contratação de linhas adicionais".