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Pagamentos fracionados mais do que duplicam no KuantoKusta

Estudo levado a cabo pela KuantoKusta e pela fintech FLOA revela aumento de 115% entre primeiro e terceiro trimestre e que é nas áreas de tecnologia que os pagamentos flexíveis têm maior prevalência.

Jonas Leupe/Unsplash
30 de Outubro de 2023 às 13:00
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Os consumidores portugueses estão a recorrer cada vez mais a opções de pagamentos flexíveis, conclui uma análise do KuantoKusta e a fintech FLOA, ao revelar um aumento de 115% nas encomendas pagas com pagamentos fracionados na empresa tecnológica entre o primeiro e o terceiro trimestre do ano.

Em comunicado, enviado esta segunda-feira às redações, o Kuanto Kusta, que se descreve como o maior comparador de preços em Portugal, indica que à luz do estudo (que analisou o número de encomendas e montantes pagos através da modalidade de pagamentos fracionados) é nas áreas de tecnologia ("smartphones", informática, jogos, entre outros) que se verifica uma maior prevalência desta forma de pagamento.

E exemplifica: Entre julho e setembro, nas categorias de tecnologia, por cada 100 euros em compras, 36 foram pagos através de pagamentos em prestações, enquanto na área de "lifestyle" esse valor desce para apenas 8,10 euros em pagamentos fracionados por cada 100 em compras.

É também na área tecnológica que o KuantoKusta encontra os produtos onde os consumidores mais recorrem a esta modalidade: nas consolas de videojogos, por cada 100 euros de compras, 89,94 são pagos através de pagamentos fracionados, refere na mesma nota enviada às redações.

A preferência por pagamentos fracionados "varia significativamente" entre as categorias de produtos, uma diferença esta justificada pela tipologia dos artigos e pelo seu valor final, diz o diretor comercial do KuantoKusta, André Duarte, apontando "a conjuntura económica atual como um dos principais motivos para esta mudança de hábitos".

"Há cada vez mais consumidores a aderirem a modalidades de pagamento fracionados e financiamentos mais flexíveis que não têm custos adicionais. A incerteza económica está a levar as famílias a esticar os seus orçamentos e a fazer uma gestão mais controlada dos seus gastos e, neste contexto, os pagamentos fracionados oferecem uma solução atraente e que permite que os consumidores desfrutem de produtos de maior valor, como telemóveis e consolas de videojogos, de maneira mais acessível. Além disso, a comodidade desse método de pagamento, sem custos adicionais, e o aumento dos comerciantes e plataformas que o disponibilizam, torna-o uma escolha óbvia para os consumidores que desejam flexibilidade e conveniência", reforça.

Esta tendência vai ao encontro da registada no mercado europeu onde o "Buy Now, Pay Later" (BNPL) está em "pleno crescimento". De acordo com um estudo da Floa e da Kantar, atualmente, 43% dos europeus já utilizaram BNPL como forma de pagamento e, este ano, já se verificou um aumento de 22% no número de utilizadores de BNPL na Europa, em comparação com o ano passado, o que "confirma uma mudança nos padrões de consumo por toda a Europa".

"Sabemos que em Portugal, para 74% dos portugueses, 'lidar com imprevistos' é, de longe, a primeira razão para a utilização de diferentes métodos de pagamento, por isso, 7 a cada 10 pessoas estão dispostas a mudar de comerciante se os meios de pagamentos flexíveis não estiverem disponíveis no momento da compra. Essa é uma tendência que está em crescimento e que deve ser tida em conta pelos comerciantes e pelas marcas, de forma a acompanharem a evolução do mercado e dos hábitos dos consumidores", diz o "country manager" da Floa em Portugal, Alexandre Carrera Lejeune, citado na mesma nota.
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