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Minisom vendida por 16 milhões aos italianos da Amplifon
A empresa que vende aparelhos auditivos está a ser adquirida pela Amplifon Portugal, uma das empresas do grupo italiano Amplifon, anunciou a Autoridade da Concorrência.
A MiniSom, empresa que se dedica à venda, em Portugal, de aparelhos auditivos e produtos complementares, está prestes a ser comprada por 16 milhões de euros pela italiana Amplifon.
A aquisição, notificada à Autoridade da Concorrência no passado dia 9 de Fevereiro, foi feita através da Amplifon, detida integralmente pela subsidiária espanhola Amplifon Iberia. A MiniSom encontra-se, desde 2008, nas mãos da Audionova, parte da holding suíça Sonova.
"A compra da MiniSom enquadra-se perfeitamente na estratégia da Amplifon para reforçar o posicionamento nos principais mercados, permitindo à empresa alcançar uma escala adequada em Portugal elevando a rede local a um total de mais de 140 pontos de venda," lê-se no comunicado da Amplifon divulgado em Janeiro.
Os dois negócios combinados (Amplifon e MiniSom) representaram vendas de mais de 25 milhões de euros no ano passado, segundo a empresa italiana.
No comunicado enviado em Janeiro ao regulador italiano dos mercados, é referido que a empresa está a negociar também, além da operação portuguesa, a aquisição da unidade francesa da AudioNova, com uma rede de 55 lojas.
A MiniSom foi fundada em 2000 e, oito anos depois, foi comprada pela Audionova, grupo retalhista de aparelhos auditivos com actividade na Europa e sede na Holanda. Tem actualmente 80 centros em Portugal Continental e nas Regiões autónomas, refere o site da firma.
A Amplifon foi criada há mais de 60 anos, tornando-se numa das principais multinacionais italianas, de acordo com a companhia. Segundo o site da empresa, está presente em Portugal Continental com 55 centros.
As acções da Amplifon fecharam a sessão de dia 16 de Janeiro - quando foi comunicada a intenção de aquisição - a subir 1,01% para 9,04 euros enquanto as da Sonova avançaram 2,14% para 128,8 francos suíços.
Os terceiros interessados no processo de aquisição têm agora dez dias para remeterem as suas observações à Autoridade da Concorrência.