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Ikea destaca crescimento em Portugal nas contas anuais

Para o maior grupo mundial de retalho de mobiliário, a Europa do Sul mostrou sinais positivos no ano fiscal terminado em Agosto de 2014. Enfâse em Portugal.

Miguel Baltazar/Negócios
28 de Janeiro de 2015 às 19:02
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O grupo sueco Ikea, que esta quarta-feira, 28 de Janeiro, que apresentou ao mercado os resultados do seu último ano fiscal completo – de 1 de Setembro de 2013 a 31 de Agosto de 2014 – consolidou vendas totais de 29,29 mil milhões de euros (mais 2,8%). Destes, 28,7 mil milhões de euros foram provenientes das lojas que o grupo tem espalhado pelo mundo inteiro, um crescimento de 5,9% face ao exercício fiscal anterior. Os lucros estabilizaram, nos 3,32 mil milhões de euros.

 

No relatório, a administração da Ikea salienta a região ibérica na avaliação dos resultados por mercados. "No ano passado, crescemos em quase todos os nossos mercados, com a China, a Rússia e a Hungria a representarem os crescimentos mais acelerados", começa a avaliação.

 

Que pormenoriza: "um sinal especialmente positivo foi o crescimento [verificado] na maioria [dos países] da Europa do Sul, em que Portugal portou-se particularmente bem, e a situação em Espanha está a melhorar de forma bastante rápida".

 

Crescimento em linha com a "casa-mãe"

Em declarações ao Negócios, Ana Teresa Fernandes, directora de comunicação da Ikea em Portugal – onde o grupo está há 10 anos e tem três unidades de retalho – afirmou que as vendas do grupo no País estiveram "em linha e em percentagem com o crescimento do grupo".

 

O que, não contabilizando o grupo as vendas por país, dá uma ordem de grandeza na casa dos 5,9%, que foi o que a Ikea consolidou no retalho ao nível mundial no ano fiscal de 2013/2014.

 

A mesma responsável sublinhou contudo que o grupo de mobiliário e acessórios de decoração já vinha sentindo, mesmo antes do fecho das contas do ano fiscal de 2014 (até 31 de Agosto) uma "recuperação" no mercado nacional, onde, reconhece, as vendas foram afectadas pelos anos de crise pós-troika.

 

"Notámos uma sólida preferência dos consumidores nas nossas marcas", assegurou Ana Teresa Fernandes, associando a importância que remodelar a casa assumiu em anos em que houve menos rendimento para passar mais tempo no exterior.

 

Loulé arranca no primeiro trimestre

Uma década depois de ter aberto a primeira loja em Portugal (a unidade de Alfragide) a Ikea conta hoje com 109.940 metros quadrados de área bruta de vendas. Tem, no território nacional, lojas e um centro comercial, e uma unidade industrial de móveis (antiga Swedwood, agora Ikea Industry). Emprega, no total, 3.000 colaboradores de forma directa.

 

Sem avançar a estratégia de médio prazo para Portugal – que, afirma, está a ser "redesenhada, para incluir todas as variedades" e olhando "obviamente" para o "ecommerce" (que o grupo tem já em 13 dos seus 27 mercados) – a directora de comunicação da Ikea no país assegurou que "a intenção é continuar a crescer".

 

A unidade prevista para Loulé, cujo investimento inicialmente previsto ultrapassava os 100 milhões de euros, está numa "fase inicial de preparação de construção", dependendo ainda de "passos intermédios de licenciamento", afirmou.

 

A vontade, porém, é que a "cerimónia da primeira pedra" para o projecto de loja e retail park na região algarvia ocorra "ainda no primeiro trimestre" de 2015, disse.

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