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Grupo Calzedonia também encerra lojas em Portugal
Já são seis as marcas de retalho de moda que anunciaram o fecho de portas na sequência do surto de covid-19, como medida de segurança para clientes e colaboradores.
As grandes cadeias de retalho de moda multiplicam os anúncios de fecho de lojas. Depois de gigantes como a C&A, o grupo Inditex – dono de marcas como a Zara – e a Primark, foi a vez da Calzedonia divulgar que fechará os respetivos estabelecimentos em território nacional "temporariamente" e "com efeito imediato a partir de hoje, dia 18 de março".
O grupo presidido por Sandro Veronesi (na foto) possui 196 lojas em Portugal, que se dividem pelas marcas Calzedonia, Intimissimi, Tezenis, Intimissimi Uomo, Falconeri e Outlet.
"O Grupo Calzedonia considera que salvaguardar a saúde dos colaboradores, famílias e clientes é neste momento a grande prioridade", justifica a empresa no mesmo comunicado.
Como alternativa, "as cinco marcas do Grupo em Portugal e Outlets continuam disponíveis para receber os clientes através das plataformas online", ressalva ainda o grupo.
Uma reação em cadeia
Ainda ao princípio da tarde desta quarta-feira, 18 de março, o Negócios confirmou que, por volta das 12 horas, a cadeia holandesa de vestuário C&A deu ordens às mais de três dezenas de lojas que tem em Portugal para fecharem "imediatamente".
O grupo espanhol Inditex (Zara, Bershka, Massimo Dutti, Stradivarius, Pull & Bear, Oysho, Zara Home, Uterqüe e Lefties) também decidiu encerrar temporariamente as cerca de 350 lojas que tem no nosso país, assim como a irlandesa Primark, que explora 10 lojas em território nacional.
No passado domingo, o Iberian Sports Retail Group (ISRG), uma "joint-venture" da Sonae com a JD Sports e na qual o grupo português detém 30%, mandou fechar todas as lojas Sport Zone em Portugal.
Já a Sonae Fashion, que gere os negócios da moda do grupo da Maia, mandou fechar as lojas Zippy, MO e Salsa a partir desta terça-feira, 17 de março.