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Exportações de relógios suíços com a maior queda desde 2009

As exportações de relógios suíços tiveram, no terceiro trimestre do ano, o maior declínio desde 2009. A indústria relojoeira da Suíça enfrenta dificuldades devido à subida do franco suíço e à queda da procura no mercado asiático.

20 de Outubro de 2015 às 11:34
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O valor total das exportações de relógios suíços caiu 7,2% no terceiro trimestre do ano, a maior queda em seis anos, divulgam os serviços alfandegários suíços num comunicado citado esta terça-feira, 20 de Outubro, pela Bloomberg.

 

Nos primeiros nove meses do ano, as exportações caíram 2% para os 15,8 mil milhões de francos suíços (14,5 mil milhões de euros), revela a Federação da Indústria de Relógios Suíços.

 

A fraca procura em mercados como Hong Kong e China alastrou para outros países, como Singapura, Coreia do Sul e Taiwan, abalando este mercado que perfaz 10% das exportações da Suíça, explica a Bloomberg. No último ano, um quarto das exportações de relógios suíços tiveram como destino a China e Hong Kong.

 

As exportações para os Estados Unidos da América, o segundo maior mercado da indústria, caíram 18% em Setembro, a maior queda em cinco anos.

 

"A principal razão para esta queda é o mercado chinês, cuja procura baixou, e também a nível global, já não se compram relógios quando se viaja", diz Patrick Schwendimann, analista do banco suíço Zuercher Kantonalbank. "A minha maior preocupação é como vai ser no futuro: será apenas temporário ou irá piorar?", concluiu Patrick Schwendimann.

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