Notícia
Dona do Minipreço assegura não ter nenhuma decisão tomada sobre sair de Portugal
Com a especulação a aumentar em relação à venda da cadeia de supermercados Minipreço, o CEO da cadeia espanhola sublinha que não há decisão tomada e que os planos anteriores do grupo se mantêm.
Depois de ter sido avançado que o grupo espanhol DIA estaria a estudar a saída do mercado português - tendo até contratado o banco francês Société Générale para assessorar a venda dos supermercados Minipreço, - a empresa vem agora esclarecer que não há nenhuma decisão tomada e que, como tal, todos os planos delineados anteriormente se mantêm.
"Atualmente não temos em cima da mesa nenhuma decisão de investimento ou desinvestimento em nenhuma geografia", explicou o CEO do grupo DIA, Martín Tolcachir, citado pela Forbes. "Mantemos o nosso plano de negócio centrado na gestão diária da atividade em todos os países onde estamos presentes."
A resposta segue a mesma linha que o site especializado InfoRetail tinha já noticiado. À publicação, fonte oficial do grupo espanhol indicou que o grupo "avalia de forma contínua diversas oportunidades de investimento e desinvestimento, sem que a esta data tenha sido tomada qualquer decisão" e que "a empresa está focada na operação diária para continuar o seu processo de transformação."
Ainda assim, em setembro o grupo DIA - que, em Portugal, controla a cadeia de supermercados Minipreço - tinha afirmado o mesmo, quando questionado sobre a venda da Clarel, que se viria a concretizar dois meses e meio mais tarde.
No ano passado, o mercado português penalizou as contas da empresa. Presente em quatro países (Espanha, Argentina, Brasil e Portugal), foi em território luso que as vendas menos subiram e o único local onde não houve reformas em lojas ou novas aberturas. Pelo contrário, foram encerrados 36 espaços, o que alimentou a especulação acerca da intenção do grupo de sair do país.
Ainda assim, à Forbes, Martín Tolcachir assegurou que em 2023 a empresa quer "desenvolver uma proposta de valor vencedora em Portugal e no Brasil para melhorar os seus resultados", para além de "continuar com o processo de transformação das lojas em Espanha" e concluir também com a renovação dos espaços na Argentina.
O grupo DIA conta com 463 supermercados Minipreço em Portugal, dos quais dois terços em regime de "franchising", e três centros de distribuição. O grupo emprega cerca de três milhares de pessoas em Portugal.
"Atualmente não temos em cima da mesa nenhuma decisão de investimento ou desinvestimento em nenhuma geografia", explicou o CEO do grupo DIA, Martín Tolcachir, citado pela Forbes. "Mantemos o nosso plano de negócio centrado na gestão diária da atividade em todos os países onde estamos presentes."
Ainda assim, em setembro o grupo DIA - que, em Portugal, controla a cadeia de supermercados Minipreço - tinha afirmado o mesmo, quando questionado sobre a venda da Clarel, que se viria a concretizar dois meses e meio mais tarde.
No ano passado, o mercado português penalizou as contas da empresa. Presente em quatro países (Espanha, Argentina, Brasil e Portugal), foi em território luso que as vendas menos subiram e o único local onde não houve reformas em lojas ou novas aberturas. Pelo contrário, foram encerrados 36 espaços, o que alimentou a especulação acerca da intenção do grupo de sair do país.
Ainda assim, à Forbes, Martín Tolcachir assegurou que em 2023 a empresa quer "desenvolver uma proposta de valor vencedora em Portugal e no Brasil para melhorar os seus resultados", para além de "continuar com o processo de transformação das lojas em Espanha" e concluir também com a renovação dos espaços na Argentina.
O grupo DIA conta com 463 supermercados Minipreço em Portugal, dos quais dois terços em regime de "franchising", e três centros de distribuição. O grupo emprega cerca de três milhares de pessoas em Portugal.