Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Comércio preocupado com extensão do prazo de garantias de dois para três anos

Representantes do setor alertam que alargamento do prazo de garantias dos produtos, que entrou em vigor a 1 de janeiro, pode levar a conflitos de consumo e ao aumento dos preços.

Black friday, Dia de Ação de Graças ou Natal tendem a impulsionar as vendas no último trimestre do ano.
Stefan Wermuth/Reuters
17 de Janeiro de 2022 às 09:15
  • 1
  • ...

O alargamento do prazo das garantias dos produtos de dois para três anos, previsto na lei em vigor desde 1 de janeiro, suscita preocupação por parte do comércio, particularmente o da venda de bens usados, como automóveis, com o setor a advertir para a possibilidade de conflitos de consumo e de aumento dos preços, noticia, esta segunda-feira, o Público.


Se, por um lado, a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) defende que "o Governo foi longe de mais" e "não teve em atenção os alertas que lhe fez chegar, na fase de elaboração do Decreto-Lei", por outro, a Associação Portuguesa de Comércio Automóvel (APDCA) considera que Portugal "quis ser mais 'papista do que o papa', alargando os prazos de garantia muito para lá do previsto inicialmente".


Segundo o jornal, o principal foco de preocupação prende-se com a extensão das garantias dos bens depois das primeiras reparações, algo quase "exclusivo" de Portugal. Embora até, certo ponto, as empresas tenham sido protegidas, tanto a CCP como a APDCA preveem "problemas bastante complicados" no relacionamento entre as empresas e os clientes, mas também entre empresas e fabricantes ou distribuidores.

Ver comentários
Saber mais economia negócios e finanças macroeconomia Informação sobre empresas
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio