Notícia
Comerciantes de Lisboa não estão contra mudanças ao trânsito, mas pedem critério sobre ruas pedonais
UACS aponta o dedo não só ao facto de os empresários não terem sido informados previamente, mas também à falta de estudos sobre o impacto da eliminação do trânsito automóvel na Avenida da Liberdade aos domingos e feriados.
A União de Associações de Comércio e Serviços (UACS) diz que não se irá opor à proibição, aos domingos e feriados, da circulação automóvel em determinadas vias públicas de Lisboa, mas lamenta que os empresários não tenham sido ouvidos e pede critérios na definição das ruas que se irão tornar pedonais.
"Sim, somos contra esta medida, da forma que a mesma nos está a ser imposta", diz a presidente da UACS, Carla Salsinha, citada num comunicado enviado, esta quinta-feira, às redações, em jeito de reação à medida aprovada recentemente pela Câmara Municipal de Lisboa.
Perante o facto consumado, a UACS apela para que haja uma "definição com critério das ruas que se irão tornar pedonais", de modo a que se tornem num "forte promotor de incentivo e de crescimento do comércio da cidade", algo que "depende das zonas das cidades, das artérias com limitações e da forma como essas medidas são preparadas e implementadas".
Manifestando-se "contra medidas desconexas, sem fundamento ou critérios lógicos, de cariz partidário", a direção do organismo aponta o dedo não só o facto de os empresários não terem sido informados previamente, quando "poderão ser afetados com esta medida que visa a Avenida da Liberdade e o seu alargamento a todas as freguesias de Lisboa", como também a ausência de estudos sobre o impacto que terá.
"Esta proposta do Livre não foi alvo de qualquer estudo de impacto ambiental futuro e efetivo, nem somente do impacto que terá na vida dos moradores, nem das suas repercussões no comércio da cidade e das ruas nas quais o trânsito será proibido aos domingos e feriados ao longo do ano", aponta a UACS, que representa aproximadamente 3.500 empresas do comércio, excluindo o retalho alimentar.
"Sim, somos contra esta medida, da forma que a mesma nos está a ser imposta", diz a presidente da UACS, Carla Salsinha, citada num comunicado enviado, esta quinta-feira, às redações, em jeito de reação à medida aprovada recentemente pela Câmara Municipal de Lisboa.
Manifestando-se "contra medidas desconexas, sem fundamento ou critérios lógicos, de cariz partidário", a direção do organismo aponta o dedo não só o facto de os empresários não terem sido informados previamente, quando "poderão ser afetados com esta medida que visa a Avenida da Liberdade e o seu alargamento a todas as freguesias de Lisboa", como também a ausência de estudos sobre o impacto que terá.
"Esta proposta do Livre não foi alvo de qualquer estudo de impacto ambiental futuro e efetivo, nem somente do impacto que terá na vida dos moradores, nem das suas repercussões no comércio da cidade e das ruas nas quais o trânsito será proibido aos domingos e feriados ao longo do ano", aponta a UACS, que representa aproximadamente 3.500 empresas do comércio, excluindo o retalho alimentar.