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Câmara de Lisboa já pagou apoios a fundo perdido a 119 empresas. Candidaturas são quase 2.500
A Câmara Municipal de Lisboa fez esta terça-feira os primeiros 119 pagamentos de apoios a fundo perdido a empresas de comércio, restauração e atividades culturais afetadas pela pandemia. A autarquia informa ainda que recebeu perto de 2.500 candidaturas a estes apoios que vão de 4 mil a 8 mil euros.
A Câmara Municipal de Lisboa (CML) efetuou esta terça-feira os 119 primeiros pagamentos às empresas de comércio e restauração cuja faturação tenha caído mais de 25% em 2020, informou a autarquia liderada por Fernando Medina em comunicado.
As candidaturas a estes apoios a fundo perdido, que abriram a 9 de dezembro, ascendem a 2.439, das quais 2.344 de empresas e empresários em nome individual do comércio e restauração e 95 de agentes culturais.
"À medida que a documentação solicitada for verificada e confirmada, a CML continuará a proceder diariamente às restantes ordens de pagamento da primeira das duas tranches (a segunda será em março)", refere o comunicado.
O apoio a fundo perdido, que se insere no programa Lisboa Protege, tem um valor entre os quatro mil e os oito mil euros, dependendo da faturação do estabelecimento.
O Lisboa Protege contempla 20 milhões de euros a funbdo perdido para empresas e empresários do comércio e restauração, aos quais acrescem dois milhões de euros para agentes culturais.
Santa Maria Maior (370), Misericórdia (229), Avenidas Novas (213), Arroios (203) e Santo António (168) são as cinco freguesias com mais empresas a recorrer ao apoio da CML, detalha o comunicado.
Em termos de faturação em 2019, critério para determinar o valor do apoio, entre as empresas que se candidataram 1.033 registaram um volume de negócios inferior a 100 mil euros, enquanto 1.015 faturaram entre 100 mil e 300 mil euros. Já 391 apresentaram uma faturação entre os 300 mil e os 500 mil euros.