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APED não exclui aumentos salariais, mas alerta que 4,5% “é muito”

A associação que representa as empresas de distribuição está disponível para acertar um aumento salarial, mas considera a proposta dos sindicatos de um acréscimo de 4,5% elevada.

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As negociações para o novo acordo colectivo de trabalho do sector da distribuição parecem ainda estar longe do fim. A questão do aumento salarial é um dos impasses entre os sindicatos e a APED - Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição.

Em entrevista ao Negócios e Antena1, Ana Isabel Trigo Morais, directora-geral da associação, revelou que, neste momento, a proposta que os sindicatos colocaram em cima da mesa é um aumento salarial de 4,5%. Um valor considerado elevado pela APED.

"Nem a economia cresce, nem os resultados das empresas, nem a inflação cresce 4,5%. Nós achamos que é um valor que está muito longe daquilo que é a nossa realidade". "É muito". E, "mais uma vez repito, o sector, em média, paga salários bastante acima daqueles que estão no contrato colectivo de trabalho".

Ana Isabel Trigo Morais considera ainda que esta proposta "tem de ser revista porque entretanto já tivemos a actualização do salário mínimo nacional".

Do lado da APED, segundo a responsável, a concretização de aumentos salariais não é excluída. Porém, prefere não concretizar valores: "Neste momento não me queria comprometer com um valor, não devo. Mas devo dizer que estamos disponíveis a fazer a negociação do aumento do salário e de outras coisas", acrescentou.

 

 

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