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90% dos brinquedos testados na UE são seguros. Bruxelas mostra os que não são

A Comissão Europeia quer garantir que os brinquedos comercializados nesta época sejam seguros e, por isso, testou-os.

Um brinquedo em formato de dinossauro que tem uma parte que se separa facilmente, podendo colocar em causa a segurança das crianças.
06 de Dezembro de 2018 às 12:37
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Os testes da Comissão Europeia aos brinquedos para crianças comercializados no mercado único concluíram que 90% dos produtos são seguros. Ou seja, não apresentam riscos químicos ou de outro tipo que possam comprometer a saúde das crianças. No que toca às luzes de Natal, 80% eram seguras. Bruxelas identificou os brinquedos perigosos e publicitou-os. 

"Todos queremos que as férias sejam seguras com as nossas crianças e família", disse a comissária europeia responsável pela Justiça, Consumidores e Igualdade de Género, Vera Jourová, esta quinta-feira, 6 de Dezembro, na apresentação dos resultados dos testes, assinalando que a União Europeia tem um dos "mais elevados padrões de segurança" do mundo para proteger os consumidores. 

Através do sistema de alerta rápido a nível nacional, coordenado com Bruxelas, a Comissão Europeia consegue identificar os brinquedos que podem colocar em causa a segurança e a saúde dos consumidores, em particular das crianças, para alertar quem os comprou até à retirada do mercado. 

A comunicação entre os Estados-membros e Bruxelas é feita à base de alertas diários, que depois culmina num relatório semanal onde são identificados os produtos que foram retirados do mercado. A Comissão Europeia disponibiliza também as fotos dos brinquedos.

Os brinquedos representam cerca de um terço (29%) dos bens perigosos que são removidos do mercado europeu. Tal deve-se principalmente aos químicos tóxicos e às partes que facilmente são separadas do objecto, podendo ser ingeridas por crianças.

Em 2017, foram emitidos mais de dois mil alertas sobre brinquedos perigosos que circulavam na União Europeia. A maior parte teve origem em plataformas electrónicas e em países terceiros, sendo que a China representa mais de metade desses alertas.
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