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Venda da sucursal francesa do Novo Banco foi feita com desconto
A venda da sucursal francesa do Novo Banco, no final de 2018, gerou uma queixa junto das autoridades europeias por duas razões.
Negócios
24 de Setembro de 2020 às 09:06
A venda da sucursal francesa do Novo Banco, no final de 2018, gerou uma queixa junto das autoridades europeias por duas razões. De acordo com o jornal Público, a venda do BES de la Vénétie foi feita com um desconto de 68,2% relativamente ao valor contabilístico.
Além disso, a venda ocorreu quando já era chairman do Novo Banco Byron Haynes, que até julho de 2017 foi CEO de um banco do fundo norte-americano Cerberus, que detém a sociedade à qual foi vendido o BES de la Vénétie.
O Novo Banco reagiu a esta noticia em comunicado, afirmando que "o BES Vénétie foi um banco vendido através de um processo organizado e competitivo pelo Novo Banco, conduzido e concluído em coordenação com o então parceiro e acionista minoritário italiano Intesa Sanpaolo", tendo tido a aprovação dos reguladores.
"Relativamente a alegada 'venda a desconto' referida no mesmo artigo, esclarece-se que esta foi realizada a preço de mercado, por um rácio Price-to-Book de 0,28, valor que compara positivamente, por exemplo, com o actual valor de transação do único banco cotado português", que é o BCP, acrescenta o banco liderado por António Ramalho.
Além disso, a venda ocorreu quando já era chairman do Novo Banco Byron Haynes, que até julho de 2017 foi CEO de um banco do fundo norte-americano Cerberus, que detém a sociedade à qual foi vendido o BES de la Vénétie.
"Relativamente a alegada 'venda a desconto' referida no mesmo artigo, esclarece-se que esta foi realizada a preço de mercado, por um rácio Price-to-Book de 0,28, valor que compara positivamente, por exemplo, com o actual valor de transação do único banco cotado português", que é o BCP, acrescenta o banco liderado por António Ramalho.