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Troika deixa cair meta para rácio de transformação da banca

A meta de 120% para o rácio de transformação da banca “deixou de fazer parte dos documentos oficiais”, revelou o ministro das Finanças no Parlamento. Como a média do sector financeiro já é inferior àquela percentagem, os bancos deixam de estar sujeitos àquela orientação.

19 de Março de 2013 às 16:13
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A troika retirou do memorando português a indicação de que os bancos portugueses deviam atingir um rácio de transformação de depósitos em crédito de 120% até ao final de 2014. Esta meta “deixou de constar dos documentos oficiais”, revelou Vítor Gaspar na Assembleia da República, onde está a explicar os resultados da sétima avaliação ao programa de ajustamento português.

 

A decisão das autoridades internacionais não é alheia ao facto de o sector financeiro já apresentar um rácio de transformação médio inferior a 120%. Segundo sabe o Negócios, a banca portuguesa apresenta um nível médio de 118%.

 

“O rácio entre crédito concedido e depósitos tem vindo a diminuir de forma consistente, sendo que no último trimestre de 2023, os oito maiores bancos portugueses tinham já um rácio de transformação inferior a 120%”, sublinhou o ministro.

 

A definição de uma meta de 120% para o rácio de transformação foi uma das principais medidas impostas pela troika com o objectivo de promover a desalavancagem do sector financeiro português, que antes do pedido de ajuda externa apresentava um nível médio superior a 160%.

 

Ficar abaixo da meta da troika até ao final de 2014 começou por ser uma das obrigações impostas pela troika ao sector financeiro, a par com o reforço das exigências de solidez. No entanto, em Fevereiro do ano passado, esta meta passou a ter um carácter meramente indicativo.

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