Notícia
Teletrabalho leva Santander a fechar quatro escritórios e 20% dos balcões no Reino Unido
Desde o início da pandemia, 85% dos funcionários de escritórios do Santander trabalham de casa, segundo o banco, que pretende manter o trabalho remoto até pelo menos 21 de junho.
O Banco Santander pretende fechar quatro escritórios no Reino Unido como parte da transição para um modelo de trabalho mais flexível.
O banco vai fechar escritórios em Bootle, Newcastle, London Portman House e Manchester Deansgate até o final de 2021, disse o Santander em comunicado na quinta-feira. Também ocupará menos espaço em quatro locais, como nos escritórios de Ludgate Hill e Triton Square, em Londres.
Milton Keynes, onde o banco investiu 150 milhões de libras num novo campus, passará a ser a sede do Reino Unido, ao lado das bases em Belfast, Bradford, Glasgow, Londres e Sheffield.
"A pandemia acelerou a tendência existente em direção ao trabalho mais flexível", disse Nathan Bostock, CEO do Santander UK. Cerca de 5 mil funcionários afetados pelas mudanças terão a opção de novos regimes que combinam o trabalho em casa com o acesso a escritórios.
As empresas procuram soluções para o local de trabalho pós-Covid, e alguns bancos, como o HSBC, planeiam reduzir o espaço ocupado em imóveis quando funcionários resistem a um regresso total aos escritórios. A Nationwide disse aos 13 mil funcionários que poderão trabalhar em qualquer lugar do país.
Desde o início da pandemia, 85% dos funcionários de escritórios do Santander trabalham de casa, segundo o banco, que pretende manter o trabalho remoto até pelo menos 21 de junho, refletindo diretrizes dos governos para o controle da pandemia.
O banco espanhol também disse na quinta-feira que vai fechar 20% das agências no Reino Unido, já que a tecnologia e o trabalho remoto continuam a transformar o modelo tradicional de serviços bancários de retalho.
As 111 agências serão fechadas até o final de agosto, o que resultará em uma rede de 452 balcões. Muitos bancos estão a reavaliar a presença já em queda em cidades britânicas após a pandemia, que levou mais clientes a adotarem serviços online.