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Sol: Sousa Tavares investiu dois milhões no Grupo Espírito Santo
O comentador continua a defender que não realizou qualquer investimento no BES ou no GES. O jornal Sol volta à história esta sexta-feira, 17 de Julho, apresentando um documento que confirma a notícia.
O comentador Miguel Sousa Tavares está presente entre as sete listas do Banco de Portugal onde constam os nomes e números de contribuintes que investiram no Grupo Espírito Santo (GES) através do fundo ES Liquidez, escreve o jornal Sol desta sexta-feira, 17 de Julho.
O jornalista já tinha vindo desmentir uma notícia anterior do semanário que dava conta das aplicações de dois milhões de euros que tinha realizado no GES, informando não ter investido "nem sequer dois euros em qualquer produto ou empresa do universo ou empresa do universo BES ou GES".
O jornal apresenta agora o documento onde consta o nome de Miguel Sousa Tavares e concretiza que fez cinco investimentos no espaço de um ano. O documento é um anexo da acusação do Banco de Portugal contra 15 ex-gestores do Banco Espírito Santo.
O também escritor explicou que em todos os bancos de que é cliente a gestão do seu dinheiro é confiada a profissionais, dando apenas instruções genéricas aos gestores de conta. Uma dessas instruções seria a de "jamais comprarem produtos do próprio banco ou de empresas a ele associadas".
"Nunca, com o meu conhecimento ou autorização, eu fui investidor de produtos do BES e GES", acrescentou. Sobre o fundo ES Liquidez, Sousa Tavares disse não saber do que se tratava.
"Sei que havia vários produtos ou gestões de carteiras no BES cuja designação começava por ES, mas, quando via no meu extracto de conta dinheiro meu aí colocado e perguntava o que era, responderam-me sempre que a designação não tinha nada a ver com produtos ou empresas do grupo – eram assim designadas por se tratarem de carteiras de gestão montadas pelo banco e nada mais", reagiu.