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Sindicatos criticam prémio até 1.250 euros no BPI: é "esmola" que "gera desigualdade"

O Sindicato dos Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários e o Sindicato dos Trabalhadores da Atividade Financeira criticam a decisão anunciada na quarta-feira pelo banco.

15 de Fevereiro de 2024 às 19:43
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O bónus que a administração do BPI decidiu atribuir aos trabalhadores é criticado por dois sindicatos.

O banco anunciou o pagamento aos funcionários um complemento extraordinário no valor de 700 a 1.250 euros (em função do vencimento) mas o Sindicato dos Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB) não ficou convencido, considerando que o prémio é injusto e desequilibrado. Em comunicado, a organização sindical afirma que o complemento "gera desigualdade entre trabalhadores no ativo e reformados".

Citado no mesmo documento, Paulo Gonçalves Marcos, presidente do SNQTB, afirma que "é no âmbito da negociação coletiva que os direitos dos trabalhadores são defendidos [...] com solidez, segurança e sem discricionariedade". O sindicato "lamenta que o BPI desvalorize a negociação coletiva como via efetiva e justa para a atualização das remunerações e pensões, dando antes prioridade a um pagamento único e excecional, sem repercussão futura e de natureza discriminatória".

Já o Sindicato dos Trabalhadores da Atividade Financeira (SINTAF) qualifica a medida como "esmola". "O BPI prepara-se para dar uma ajudinha aos trabalhadores que têm salários baixos, reconhecendo que o problema existe, mas não é com ajudinhas pontuais que o problema se resolve. É com aumentos efetivos dos ordenados para que esses trabalhadores e suas famílias possam ter uma vida digna".

O SINTAF critica também a proposta "miserável" de aumentos de 2% feita pelo BPI.
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