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Sindicatos chegam a acordo com Montepio para aumentos este ano mas prometem luta em 2023

Os sindicatos da UGT não estão totalmente satisfeitos, mas chegaram a acordo de princípio com o Montepio para que sejam revistas as tabelas salariais de 2021 e 2022.

Fim da isenção está prevista na proposta de Orçamento do Estado para 2022 e afeta essencialmente o Montepio e as Caixas de Crédito Agrícola.
DR
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Aumentos salariais no próximo ano é toda uma outra conversa. Para já, os sindicatos MAIS, SBC e SBN, afetos à UGT, chegaram a um acordo de princípio com o Montepio para rever os salários de 2021 e 2022.

O acordo prevê, para 2021, um aumento de 0,4% em todos os níveis salariais e uma subida de 0,4% em todas as cláusulas de expressão pecuniária.

Já para 2022, as subidas previstas têm ligeiras diferenças, dependendo dos escalões salariais em que se encontrem os trabalhadores: aumento de 1,1% do nível 1 ao nível 12, e de 1% do nível 13 ao nível 18. Há ainda um aumento de 1,1% em todas as cláusulas de expressão pecuniária e o subsídio de almoço fica em 10,50 euros.

"Depois de quase dois anos sem que o Montepio se aproximasse da posição dos sindicatos na revisão salarial, insistindo em aumentos zero em 2021 e pouco mais em 2022, foi finalmente dado o passo que permitiu chegar a um acordo de princípio entre as partes", adiantam os sindicatos em comunicado.

"Considerando que já não é possível processar o pagamento dos retroativos resultantes das cláusulas anteriores em outubro, este será efetuado no mês de novembro", indicam ainda. "A atualização de todos os valores resultantes dos aumentos acordados será feita já no mês de outubro".

O acordo não é o ideal, sublinham os sindicatos, que decidiram não atrasar mais o processo: "A solução fica aquém das necessidades dos trabalhadores e do seu merecimento, mas a situação que se vive atualmente não permite protelar mais no tempo a inexistência de aumentos no Montepio".

"Os trabalhadores do Montepio estão sem atualização salarial em 2021 e 2022, e necessitam urgentemente que as tabelas e cláusulas de expressão pecuniária aumentem para ajudar no crescente aumento do custo de vida", afirmam ainda.

Promessa de luta para 2023

Para o próximo ano, no entanto, os três sindicatos prometem que "vão lutar pela compensação". Destacando "a insuficiência dos valores obtidos" para 2021 e 2022, avisam que essa circunstância "terá de ser compensada na negociação salarial de 2023, que se iniciará brevemente".

"Nessas negociações, os Sindicatos vão lutar por melhores condições para os trabalhadores do Montepio, até porque o banco já está em melhor situação, e os trabalhadores têm de ser ressarcidos pelo seu esforço e profissionalismo durante este período, que muito contribuiu para os resultados do banco", reclamam.

MAIS, SBC e SBN avisam que "não aceitarão que em 2023 os benefícios alcançados pelo Montepio não cheguem aos seus trabalhadores através dos aumentos salariais".
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