Notícia
Santander Totta opõe-se à venda da SIBS
O terceiro maior accionista da empresa que gere os pagamentos nas caixas e terminais multibanco ter-se-á oposto à alienação total ou parcial da instituição, avança o Eco.
05 de Dezembro de 2017 às 12:40
O Santander Totta estará contra a venda de uma participação na SIBS a um potencial parceiro estratégico internacional. O banco liderado por Vieira Monteiro, o terceiro maior accionista da empresa que gere pagamentos por multibanco, quererá manter a sua presença no capital, avança o Eco.
Segundo um presidente de um banco accionista da SIBS - que não é identificado, por ter pedido anonimato, - a indisponibilidade para a venda de uma posição a terceiros foi transmitida pelo banco já depois da operação ter sido anunciada.
Uma recusa que não deverá, no entanto, fazer perigar a transacção, refere a mesma fonte. Uma informação que é secundada pela SIBS, que afirma não ter instruções em sentido contrário ao que já estava decidido.
O processo de venda - total ou parcial, para encontrar um parceiro que permita ganhar escala - foi aprovado no início de Junho e contratado o Deutsche Bank para assessorar, mas não ficará concluído este ano, acrescenta o mesmo meio.
Em Julho deste ano a SIBS desistiu da compra da Redunicre, antes de ser tornado público pela Autoridade da Concorrência que iria proibir o negócio que teria "efeitos nefastos" para "comerciantes e consumidores".
A empresa tinha, no final de 2016, mais de duas dezenas de accionistas, sendo a Caixa Geral de Depósitos (21,6%) e o BCP (21,54%) os dois maiores detentores de capital, seguidos pelos 15,04% do Santander Totta. O BPI tem 14,98%, seguido pelos 7,97% do Novo Banco e 5,83% do BBVA.
Segundo um presidente de um banco accionista da SIBS - que não é identificado, por ter pedido anonimato, - a indisponibilidade para a venda de uma posição a terceiros foi transmitida pelo banco já depois da operação ter sido anunciada.
O processo de venda - total ou parcial, para encontrar um parceiro que permita ganhar escala - foi aprovado no início de Junho e contratado o Deutsche Bank para assessorar, mas não ficará concluído este ano, acrescenta o mesmo meio.
Em Julho deste ano a SIBS desistiu da compra da Redunicre, antes de ser tornado público pela Autoridade da Concorrência que iria proibir o negócio que teria "efeitos nefastos" para "comerciantes e consumidores".
A empresa tinha, no final de 2016, mais de duas dezenas de accionistas, sendo a Caixa Geral de Depósitos (21,6%) e o BCP (21,54%) os dois maiores detentores de capital, seguidos pelos 15,04% do Santander Totta. O BPI tem 14,98%, seguido pelos 7,97% do Novo Banco e 5,83% do BBVA.