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Santander poderá avançar com redução de postos de trabalho em Espanha
O jornal Cinco Días noticia que a banca espanhola se prepara para realizar despedimentos, sendo que entre as instituições que vão proceder a uma reestruturação está o Santander que em Junho absorveu o Banco Popular.
Ainda não terminou o processo de reestruturação da banca espanhola, podendo haver despedimentos em perspectiva, segundo escreve esta quarta-feira o jornal económico Cinco Días. Esta publicação refere que o último trimestre do ano costuma ser a altura escolhida pela banca para pôr em marcha planos de pré-reformas e reestruturações, acrescentando que o trimestre em curso não será excepção.
O Cinco Días adianta que entre as instituições financeiras farão ajustes está o banco Santander, isto depois de o maior banco espanhol ter absorvido, em Junho, o Banco Popular. Aquele jornal adianta que o banco liderado por Ana Botín terá concluído até 2019 um novo plano de reestruturação que consistirá na integração tecnológica entre o Santander e o Popular.
No âmbito deste processo, o Santander procederá ainda a uma reestruturação dos serviços centrais das duas instituições, em que trabalham cerca de 5 mil pessoas. Esta sexta-feira os trabalhadores em causa foram convocados para uma reunião em que será tratada a reorganização dos serviços do Santander.
As fontes ouvidas pelo Cinco Días notam que poderão não estar necessariamente em causa propostas de reformas antecipadas ou despedimentos, antes o cumprimento das sinergias acordadas aquando da fusão do Santander com o Popular. Entre as alternativas deverão constar propostas de mobilidade geográfica ou mudanças de funções laborais.
O Santander quer reduzir custos mas pretenderá fazê-lo com o menor número de despedimentos possível, contudo tem rejeitado apresentar, tal como solicitado pelos sindicatos, um plano com propostas de reformas antecipadas.
Outras fontes ouvidas apontam para 1.500 funcionários excedentários nos serviços centrais. No total, considerando balcões e serviços centrais, haverá entre 3 e 4 mil funcionários com funções sobrepostas.
Outro banco que já começou a analisar outras fórmulas para reduzir o número de funcionários é o BBVA que, nesta altura, tem em marcha a saída de 152 funcionários depois de ter alienado parte do seu departamento de tecnologia à IBM.