Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

RBS dispara para máximos de um ano após cancelar venda do Williams & Glyn

As acções do Royal Bank of Scotland estão a subir mais de 6%, depois de o banco britânico ter anunciado que já não vai vender a sua unidade Williams & Glyn.

RBS, 14 mil postos de trabalho. O Royal Bank of Scotland é outra das instituições que reduziu o peso das suas unidades de negociação, determinado a focar-se mais no mercado britânico. Como consequência desta estratégia, o banco anunciou que vai eliminar 14 mil empregos.
20 de Fevereiro de 2017 às 12:00
  • ...

O Royal Bank of Scotland está a disparar na bolsa de Londres esta segunda-feira, 20 de Fevereiro, depois de ter anunciado que já não vai vender a sua unidade de serviços bancários Williams & Glyn.

As acções sobem 6,27% para 257,60 pence depois de já terem atingido 258 pence, o valor mais elevado desde 18 de Fevereiro de 2016.

O banco, detido em 73% pelo Estado britânico, tem tido dificuldades em vender o Williams & Glyn, tal como acordado com Bruxelas, depois de a instituição ter recebido 45,5 mil milhões de libras (cerca de 53 mil milhões de libras) de auxílio estatal durante a crise financeira.

Segundo a Bloomberg, que cita o Royal Bank of Scotland, a Comissão Europeia está agora disposta a permitir que a instituição mantenha esta unidade, em troca da realização de uma provisão de 750 milhões de libras para aumentar a concorrência na banca de empresas.

Os investidores estão, assim, mais optimistas de que o Royal Bank of Scotland está mais perto de resolver alguns dos maiores problemas que têm pesado sobre as acções, mesmo que isso signifique perdas de curto prazo.

No final de Janeiro, o banco já havia comunicado que as contas do quarto trimestre vão incluir provisões de 3,8 mil milhões de dólares (cerca de 3,5 mil milhões de euros) para cobrir os eventuais impactos dos processos relacionados com a crise do mercado de crédito imobiliário de alto-risco.

Ver comentários
Saber mais Royal Bank of Scotland Williams & Glyn Comissão Europeia Londres banca
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio