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"Vamos alargar os nossos canais de distribuição"

Para já dependente das redes da CGD e do BES, os accionistas da empresa,. a Locarent quer alargar a oferta de serviços e os canais de angariação de novos clientes, afirmam Maurício Duarte Marques e José António Português, da Direcção Marketing da...

07 de Maio de 2010 às 15:26
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Maurício Duarte Marques
e José António Português

Para já dependente das redes da CGD e do BES, os accionistas da empresa,. a Locarent quer alargar a oferta de serviços e os canais de angariação de novos clientes, afirmam Maurício Duarte Marques e José António Português, da Direcção Marketing da empresa.

Que razões justificam o abrandamento do sector no último ano?
O mercado de renting em Portugal tem vindo a afirmar-se, nesta última década, como uma solução de financiamento automóvel racional e cada vez mais profissionalizante. Com efeito, a externalização de uma actividade não core ao negócio com os benefícios resultantes da gestão especializada e sem incorrer em risco de desvalorização da frota, bem como os ganhos competitivos no plano fiscal e contabilístico, têm permitido ao Renting/AOV crescer consecutivamente e ganhar quota nas vendas automóveis a nível nacional. Contudo, em virtude de uma grave crise económica e financeira à escala mundial, o sector automóvel revelou-se particularmente vulnerável e esse impacto teve um efeito natural e consequente na solução de renting/AOV.

Que consequências teve no sector?
A crise manifestou-se com a descontinuidade de alguns players de mercado e perspectivas de concentração. Todavia trouxe novas oportunidades de crescimento sobretudo em Gestoras de Frota com sólidas fundações do seu modelo de negócio, como é o caso da Locarent. Paralelamente, nestes últimos anos, verificou-se uma clara presença deste sector na distribuição bancária, tendo sido nesse quadrante onde se verifica o crescimento do sector, revelando uma tendência para o futuro.

Como decorreu o exercício de 2009 para a empresa?
Não obstante a quebra significativa nas vendas de 2009 no sector automóvel e de Renting em Portugal, fruto da conjuntura económica global, a Locarent concluiu o ano com 17.001 viaturas, mais 8,2% de crescimento numa base de comparação anual.

Que expectativas têm para este ano?
Os objectivos para 2010 passam por consolidar e reforçar a posição da empresa no mercado AOV e optimizar a relação/fidelização junto dos actuais e potenciais clientes – oriundos das redes bancárias dos grupos accionistas – através da melhoria da qualidade de serviço prestada. A este respeito a empresa tem em fase de conclusão um projecto de organização interna durante o ano de 2010.

Por outro lado, a Locarent pretende reforçar a oferta disponível, indo ao encontro das necessidades dinâmicas e específicas da sua carteira de clientes.

No desenrolar da actividade da AOV, que vantagens existem na ligação a grupos financeiros e/ou a empresas de rent-a-car?
A Empresa iniciou a sua actividade em 2004 e é detida, de forma paritária, pelos grupos Caixa Geral de Depósitos e Banco Espírito Santo, assentando a angariação de negócio nos canais bancários desses dois bancos. Dada a representatividade destas duas entidades bem como o seu grau de capilaridade, o potencial de negócio com vista ao crescimento é significativo. A Locarent mantém como únicos canais de angariação de negócio as redes bancárias dos accionistas. Todavia, o seu plano estratégico aponta ao alargamento, a médio prazo, a novos canais de distribuição.







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