Notícia
PIB, dívida e inflação levam seguradoras a melhorar perspetiva de risco
Risco macroeconómico percecionado pelo setor segurador diminuiu de “alto” para “médio-alto”. O risco de crédito permanece no segundo nível mais elevado.
O setor segurador está mais otimista em relação aos riscos macroeconómicos, devido sobretudo às perspetivas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), à redução do peso da dívida e ao controlo da inflação.
No mais recente relatório da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), relativo a dados compilados até meados de março, as empresas reportam uma melhoria, de "alto" para "médio-alto", do risco macroeconómico, que o supervisor explica com a "melhoria das projeções de crescimento económico, a redução da dívida pública portuguesa para um patamar abaixo dos 100% do PIB e a desaceleração da taxa de inflação em cadeia para valores próximos do patamar fixado pelo Banco Central Europeu".
A ASF avisa no entanto que "apesar desta melhoria, no panorama internacional, persistem vulnerabilidades importantes relacionadas com os conflitos geopolíticos, nomeadamente a guerra no leste europeu e no médio oriente".
O "Painel de Riscos do Setor Segurador" classifica oito tipos de risco, que incluem, além do macroeconómico e de crédito, indicadores como o mercado, a liquidez e a rendibilidade e solvabilidade, entre outros.
No mais recente relatório da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), relativo a dados compilados até meados de março, as empresas reportam uma melhoria, de "alto" para "médio-alto", do risco macroeconómico, que o supervisor explica com a "melhoria das projeções de crescimento económico, a redução da dívida pública portuguesa para um patamar abaixo dos 100% do PIB e a desaceleração da taxa de inflação em cadeia para valores próximos do patamar fixado pelo Banco Central Europeu".
Risco de crédito permanece "médio-alto"
O risco de crédito segue sem alterações, sendo classificado em "médio-alto". "Desde o final de outubro de 2023 tem-se assistido a uma tendência decrescente dos prémios de risco dos emitentes soberanos e de dívida ‘corporate’", lê-se no documento segundo o qual, no entanto, "mantêm-se relevantes as vulnerabilidades decorrentes do aumento da pressão sobre as condições de financiamento das empresas e particulares, cujos efeitos poderão ainda fazer-se sentir".O "Painel de Riscos do Setor Segurador" classifica oito tipos de risco, que incluem, além do macroeconómico e de crédito, indicadores como o mercado, a liquidez e a rendibilidade e solvabilidade, entre outros.