Notícia
Partidos de acordo sobre auditoria ao Novo Banco. Votação adiada para amanhã
O PS e o PSD comprometeram-se a chegar a um texto comum sobre uma auditoria do Tribunal de Contas ao Novo Banco. A proposta será votada esta quinta-feira, na comissão de Orçamento e Finanças.
Os deputados iam votar esta quarta-feira uma auditoria do Tribunal de Contas ao Novo Banco, mas esta decisão foi adiada para amanhã. Há, no entanto, já um entendimento entre os partidos de que esta análise se irá realizar.
O PS e o PSD comprometeram-se a chegar a um texto comum sobre aquele que será o trabalho do Tribunal de Contas, ao juntarem os dois requerimentos que foram apresentados.
"Estamos disponíveis para trabalhar num documento conjunto", afirmou Fernando Anastácio, deputado do PS, durante a reunião desta quarta-feira. Já o deputado social democrata Duarte Pacheco disse que não se opõe "a que se procure um texto que possa ser votado na reunião de amanhã".
O objetivo agora é delimitar o objeto desta auditoria. Isto para que o Tribunal de Contas consiga entregar esta análise antes de o Novo Banco receber uma nova injeção de capital. De acordo com a proposta de Orçamento do Estado para 2021, o montante deverá rondar os 476 milhões de euros.
"Se for fazer todo o trabalho que a Deloitte fez, o que acontece é que chegaremos a abril sem a auditoria", disse Duarte Pacheco durante a reunião.
Os dois partidos apresentaram requerimentos depois de a Deloitte ter revelado a auditoria aos atos de gestão do Novo Banco e do Banco Espírito Santo, que gerou várias críticas. Esta análise concluiu que as perdas de perto de 4 mil milhões registadas no Novo Banco tiveram origem sobretudo no banco que desapareceu no verão de 2014.
O PS e o PSD comprometeram-se a chegar a um texto comum sobre aquele que será o trabalho do Tribunal de Contas, ao juntarem os dois requerimentos que foram apresentados.
O objetivo agora é delimitar o objeto desta auditoria. Isto para que o Tribunal de Contas consiga entregar esta análise antes de o Novo Banco receber uma nova injeção de capital. De acordo com a proposta de Orçamento do Estado para 2021, o montante deverá rondar os 476 milhões de euros.
"Se for fazer todo o trabalho que a Deloitte fez, o que acontece é que chegaremos a abril sem a auditoria", disse Duarte Pacheco durante a reunião.
Os dois partidos apresentaram requerimentos depois de a Deloitte ter revelado a auditoria aos atos de gestão do Novo Banco e do Banco Espírito Santo, que gerou várias críticas. Esta análise concluiu que as perdas de perto de 4 mil milhões registadas no Novo Banco tiveram origem sobretudo no banco que desapareceu no verão de 2014.