Notícia
Novo plano estratégico do Barclays prevê redução de custos de 2 mil milhões até 2026
Em 2023, o banco britânico registou lucros antes de impostos na ordem dos 7,7 mil milhões de euros, abaixo dos 8,2 mil milhões registados em 2022, o que se traduziu numa queda acima do que era esperado.
O banco britânico Barclays está na manhã desta terça-feira em Londres a apresentar os seus resultados anuais relativos a 2023 - os quais sofreram uma queda de 6% face a 2022 - e também um novo plano estratégico a três anos que prevê um corte de 2,34 mil milhões de euros nos custos da instituição financeira e uma reestruturação nas operações, com a criação de cinco novas divisões.
Em termos de resultados, o Barclays dá conta de lucros antes de impostos no ano passado na ordem dos 7,7 mil milhões de euros, abaixo dos 8,2 mil milhões registados em 2022, o que se traduziu numa queda acima do que era esperado. Por outro lado, as taxas de juro mais elevadas impulsionaram os lucros do Barclays no Reino Unido, onde o rendimento aumentou 5%, para 8,9 mil milhões de euros graças ao crescimento da margem financeira.
Já os resultados do Corporate and Investment Bank do Barclays caíram 4% para 14,7 mil milhões de euros, tendo em conta a menor atividade de clientes tanto nos mercados globais como na banca de investimento.
No ano passado o Barclays também gastou mais de mil milhões de euros em "ações de custos estruturais" no último trimestre, elevando a fatura total da redução de custos em 2023 para 1,2 mil milhões. Ainda assim, o banco quer cortar ainda mais a sua estrutura de custos, tal como revelou o CEO, C. S. Venkatakrishnan, esta manhã, naquela que é a primeira grande atualização estratégica do Barclays no espaço de uma década. O plano passa por "emagrecer" a estrutura de custos em 1,17 mil milhões já em 2024, chegando a 2,34 mil milhões em 2026. De acordo com o CEO, estes cortes destinam-se a aumentar o retorno do Barclays sobre o capital tangível. O Barclays prevê pagar aos acionistas 11,7 mil milhões de euros até 2026, através de dividendos e recompra de ações.
O plano estratégico prevê cortes no Barclays UK, na banca corporativa no Reino Unido e na banca de investimento. O objetivo é um Barclays "melhor, mais simples e mais equilibrado", dedicado a "retornos mais elevados para os os investidores" e centrado no mercado britãnico, disse o CEO. C. S. Venkatakrishnan argumentou que o novo plano a três anos irá melhorar o desempenho, com o banco a anunciar também um novo plano de recompra de ações acima de mil milhões de euros.
"Em 2023, o Barclays apresentou um desempenho sólido num contexto macroeconómico misto, atingindo os seus objetivos financeiros. O nosso forte rácio Common Equity Tier 1 (CET1) de 13,8% permite-nos distribuir um total de 3,5 mil milhões de euros aos acionistas, um aumento de 37%, o que inclui uma recompra de ações adicional. O nosso novo plano a três anos foi concebido para melhorar ainda mais o desempenho operacional e financeiro do Barclays, gerando retornos mais elevados e distribuições de acionistas previsíveis e atraentes", disse o CEO.
O plano estratégico prevê também que o Barclays seja reorganizado em cinco novas divisões: Barclays UK; Banco Corporativo Barclays do Reino Unido; Barclays Private Bank e Gestão de Patrimônio; Banco de Investimento Barclays; e Barclays US Consumer Bank.
Em termos de resultados, o Barclays dá conta de lucros antes de impostos no ano passado na ordem dos 7,7 mil milhões de euros, abaixo dos 8,2 mil milhões registados em 2022, o que se traduziu numa queda acima do que era esperado. Por outro lado, as taxas de juro mais elevadas impulsionaram os lucros do Barclays no Reino Unido, onde o rendimento aumentou 5%, para 8,9 mil milhões de euros graças ao crescimento da margem financeira.
No ano passado o Barclays também gastou mais de mil milhões de euros em "ações de custos estruturais" no último trimestre, elevando a fatura total da redução de custos em 2023 para 1,2 mil milhões. Ainda assim, o banco quer cortar ainda mais a sua estrutura de custos, tal como revelou o CEO, C. S. Venkatakrishnan, esta manhã, naquela que é a primeira grande atualização estratégica do Barclays no espaço de uma década. O plano passa por "emagrecer" a estrutura de custos em 1,17 mil milhões já em 2024, chegando a 2,34 mil milhões em 2026. De acordo com o CEO, estes cortes destinam-se a aumentar o retorno do Barclays sobre o capital tangível. O Barclays prevê pagar aos acionistas 11,7 mil milhões de euros até 2026, através de dividendos e recompra de ações.
O plano estratégico prevê cortes no Barclays UK, na banca corporativa no Reino Unido e na banca de investimento. O objetivo é um Barclays "melhor, mais simples e mais equilibrado", dedicado a "retornos mais elevados para os os investidores" e centrado no mercado britãnico, disse o CEO. C. S. Venkatakrishnan argumentou que o novo plano a três anos irá melhorar o desempenho, com o banco a anunciar também um novo plano de recompra de ações acima de mil milhões de euros.
"Em 2023, o Barclays apresentou um desempenho sólido num contexto macroeconómico misto, atingindo os seus objetivos financeiros. O nosso forte rácio Common Equity Tier 1 (CET1) de 13,8% permite-nos distribuir um total de 3,5 mil milhões de euros aos acionistas, um aumento de 37%, o que inclui uma recompra de ações adicional. O nosso novo plano a três anos foi concebido para melhorar ainda mais o desempenho operacional e financeiro do Barclays, gerando retornos mais elevados e distribuições de acionistas previsíveis e atraentes", disse o CEO.
O plano estratégico prevê também que o Barclays seja reorganizado em cinco novas divisões: Barclays UK; Banco Corporativo Barclays do Reino Unido; Barclays Private Bank e Gestão de Patrimônio; Banco de Investimento Barclays; e Barclays US Consumer Bank.