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Novo Banco prevê que banco "recorrente" vai registar lucros de mais de 100 milhões este ano
O presidente do Novo Banco afirma que os resultados do balanço que inclui os ativos estratégicos deve continuar a registar lucros mesmo depois de impostos.
António Ramalho, presidente do Novo Banco, antecipa novamente este ano resultados positivos para o chamado banco "recorrente", que inclui os ativos estratégicos e em desenvolvimento da instituição financeira.
"É claro neste momento que os resultados antes de impostos serão superiores a 100 milhões de euros, e depois de impostos serão positivos seguramente", disse sobre o negócio recorrente do banco, que em 2018 teve lucros de 2,2 milhões de euros, aos deputados na comissão de Orçamento e Finanças.
Na apresentação dos resultados anuais do Novo Banco, o gestor afirmou que espera que o banco "recorrente" continue a crescer significativamente e que os ativos do chamado banco "legado", no qual se incluem os ativos em desinvestimento, vão descer. Os dois bancos vão, por isso, "algum dia se encontrar".
O Novo Banco registou prejuízos de 1.400 milhões de euros no ano passado, anunciando ainda que vai pedir uma nova injeção de 1.149 milhões de euros ao Fundo de Resolução para reforçar os rácios de capital.
Na mesma audição, pedida depois de ter sido anunciado o novo reforço, o PSD afirmou ainda que vai pedir uma auditoria independente à gestão do Novo Banco e não apenas à resolução do Banco Espírito Santo.