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Novo Banco diz que é "pouco relevante" exposição a dívida de empresas de Ucrânia e Rússia

Fonte oficial do banco não indicou à Lusa qual o valor concreto da exposição e a que empresas, referindo apenas que é residual, pois o Novo Banco tem cerca de 3,5 mil milhões de euros em obrigações de empresas.

As duas linhas alavancam um total de 2.600 milhões de euros.
André Kosters/Lusa
02 de Março de 2022 às 13:56
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O Novo Banco diz que não tem exposição a dívida soberana da Rússia e Ucrânia e que a exposição a dívida de empresas desses dois países é "pouco relevante", segundo fonte oficial. Numa curta nota à imprensa na terça-feira à noite, o Novo Banco disse que "não possui qualquer exposição ao risco soberano da Rússia e Ucrânia".

Já sobre dívida de empresas, afirmou que "o risco 'corporate' que possui é pouco relevante para a sua carteira e está centrado em filiais de empresas dessas geografias na União Europeia ou Reino Unido onde não" antecipa "perdas com qualquer significado".

Fonte oficial do banco não indicou à Lusa qual o valor concreto da exposição e a que empresas, referindo apenas que é residual, pois o Novo Banco tem cerca de 3,5 mil milhões de euros em obrigações de empresas. Já incluindo obrigações de países (dívida soberana) e de empresas o valor ascende a cerca de 10 mil milhões de euros.

Segundo o Jornal Económico, o Novo Banco tem cerca de 20 milhões de euros na sua carteira de obrigações da empresa russa estatal Gazprom.

Na segunda-feira, o presidente executivo do BCP disse, sobre a exposição do grupo à Rússia e à Ucrânia, que o banco não tem dívida soberana e que, "mesmo contando com dívida 'corporate' [de empresas], a exposição é imaterial", mas sem indicar o valor concreto. "Estamos numa situação confortável", afirmou Miguel Maya.

A Lusa questionou fonte oficial do BCP sobre dados concretos, que remeteu para a informação da conferência de imprensa de segunda-feira.

Pela Caixa Geral de Depósitos (CGD), fonte oficial disse, em relação a Ucrânia e Rússia, que o banco público não tem "exposições a qualquer um deles".

Também do BPI, fonte oficial disse que "o banco não tem qualquer exposição direta ou indireta a ativos russos e/ou ucranianos".
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