Notícia
Novo Banco deverá voltar a registar prejuízos acima dos mil milhões
O Novo Banco revela esta sexta-feira, 1 de março, os resultados de 2018. Na calha estão prejuízos de cerca de 1,3 mil milhões de euros, segundo o Jornal Económico, um valor semelhante ao de 2017.
01 de Março de 2019 às 09:45
O banco liderador por António Ramalho vai apresentar os resultados de 2018 esta sexta-feira, 1 de março. O Novo Banco, detido em 75% pelo fundo norte-americano Lone Star e em 25% pelo Fundo de Resolução, deverá anunciar prejuízos entre os 1,2 mil milhões de euros e os 1,3 mil milhões de euros, segundo revela o Jornal Económico, um valor ligeiramente inferior aos 1,39 mil milhões de euros de prejuízos de 2017.
No entanto, segundo o mesmo jornal, António Ramalho deverá argumentar que os prejuízos de 2018 não são comparáveis com os de 2017. A justificação passa pelos cerca de 1,3 mil milhões de euros em imparidades constituídas para a venda das carteiras de crédito malparado e de imóveis.
Os prejuízos registados de 2018 - até setembro, o prejuízo do banco foi de 419,6 milhões de euros - deverão ser ligeiramente superiores ao valor que este ano deverá ser entregue ao Novo Banco através do mecanismo de capital contingente acordado com o Fundo de Resolução: 1.150 milhões de euros.
Em 2017, os prejuízos de 1,39 mil milhões de euros exigiram que o Fundo de Resolução tivesse de injetar 791,7 milhões de euros.
Tal como noticiou o Negócios na quarta-feira, 27 de fevereiro, o Novo Banco vai revelar, além dos resultados consolidados, outros dois balanços e duas demonstrações financeiras: um com a atividade "core" da instituição financeira e outro apenas com o legado deixado pelo Banco Espírito Santo (BES).
O Novo Banco foi criado em 2014 para ficar com parte da atividade bancária do BES, resgatado no verão desse ano. Hoje, detido em 75% pelo fundo norte-americano Lone Star e em 25% pelo Fundo de Resolução, ainda é penalizado pelo legado deixado pela entidade que era liderada por Ricardo Salgado.
No entanto, segundo o mesmo jornal, António Ramalho deverá argumentar que os prejuízos de 2018 não são comparáveis com os de 2017. A justificação passa pelos cerca de 1,3 mil milhões de euros em imparidades constituídas para a venda das carteiras de crédito malparado e de imóveis.
Em 2017, os prejuízos de 1,39 mil milhões de euros exigiram que o Fundo de Resolução tivesse de injetar 791,7 milhões de euros.
Tal como noticiou o Negócios na quarta-feira, 27 de fevereiro, o Novo Banco vai revelar, além dos resultados consolidados, outros dois balanços e duas demonstrações financeiras: um com a atividade "core" da instituição financeira e outro apenas com o legado deixado pelo Banco Espírito Santo (BES).
O Novo Banco foi criado em 2014 para ficar com parte da atividade bancária do BES, resgatado no verão desse ano. Hoje, detido em 75% pelo fundo norte-americano Lone Star e em 25% pelo Fundo de Resolução, ainda é penalizado pelo legado deixado pela entidade que era liderada por Ricardo Salgado.