Notícia
Novo Banco admite que Bruxelas pode obrigar a mais cortes de trabalhadores
Banco liderado por Mark Bourke considera que atingiu objetivos para 2021 mas admite que Bruxelas pode ter “um parecer diferente”, o que pode levar a uma “redução do número de sucursais e/ou colaboradores”.
O Novo Banco (NB) admite que Bruxelas pode obrigar a cortes adicionais no número de agências e trabalhadores. A informação consta do relatório e contas do primeiro semestre, e foi inicialmente divulgada pelo Expresso.
No documento, a instituição escreve que relativamente a dois indicadores (resultados antes de provisões e 'cost-to-income'), "embora não tenham sido atingidas as metas estabelecidas nos compromissos para este ano, o Banco considera que todos os compromissos devem ser considerados cumpridos com base nos pressupostos-chave que sustentaram os planos de negócios acordados de 2017 a 2021 (incluindo a evolução das taxas de juro e os efeitos económicos da pandemia)".
Salientando que "o Banco permanecerá no período de reestruturação até que a Direcção-Geral da Concorrência (DGCOMP) conclua a sua avaliação do cumprimento dos Compromissos", a instituição financeira liderada por Mark Bourke admite que "a DGCOMP pode ter um parecer diferente e pode determinar a aplicação de certas medidas, tais como a extensão do Período de Reestruturação".
Se isso acontecer, "o não cumprimento dos compromissos de viabilidade poderá resultar numa extensão do período de reestruturação e/ou fazer acionar medidas restritivas adicionais, incluindo uma nova redução do número de sucursais e/ou colaboradores", lê-se no relatório.
O banco salienta também que "já reduziu o número de balcões e o quadro de pessoal muito além dos requisitos atuais".
Ao Negócios, fonte oficial do NB explica que a informação consta do relatório e contas porque "o período de reestruturação terminou formalmente em 2021", garantindo que "o banco continua convicto do sucesso do cumprimento das medidas de reestruturação exigidas, afastando reduções adicionais do número de sucursais e/ou colaboradores. Todos estes objetivos já foram alcançados e mesmo ultrapassados", assegura, numa resposta dada também ao Expresso e ao Jornal Económico.
No documento, a instituição escreve que relativamente a dois indicadores (resultados antes de provisões e 'cost-to-income'), "embora não tenham sido atingidas as metas estabelecidas nos compromissos para este ano, o Banco considera que todos os compromissos devem ser considerados cumpridos com base nos pressupostos-chave que sustentaram os planos de negócios acordados de 2017 a 2021 (incluindo a evolução das taxas de juro e os efeitos económicos da pandemia)".
Se isso acontecer, "o não cumprimento dos compromissos de viabilidade poderá resultar numa extensão do período de reestruturação e/ou fazer acionar medidas restritivas adicionais, incluindo uma nova redução do número de sucursais e/ou colaboradores", lê-se no relatório.
O banco salienta também que "já reduziu o número de balcões e o quadro de pessoal muito além dos requisitos atuais".
Ao Negócios, fonte oficial do NB explica que a informação consta do relatório e contas porque "o período de reestruturação terminou formalmente em 2021", garantindo que "o banco continua convicto do sucesso do cumprimento das medidas de reestruturação exigidas, afastando reduções adicionais do número de sucursais e/ou colaboradores. Todos estes objetivos já foram alcançados e mesmo ultrapassados", assegura, numa resposta dada também ao Expresso e ao Jornal Económico.