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Monte dei Paschi regista prejuízos de 3,5 mil milhões em 2017

O banco italiano, que foi alvo de resgate, fechou o ano passado com um prejuízo de 3,5 mil milhões de euros. Um valor justificado por amortizações, queda de receitas e encargos extraordinários.

O Monte dei Paschi, o banco mais antigo do mundo, também tem sentido a pressão devido à exposição a activos de risco. O banco procura novos investidores e parceiros para vender carteiras de crédito de menor qualidade de forma a aliviar o fardo que estes representam para o seu balanço. As acções descem 52,68% em 2016.
Bloomberg
12 de Fevereiro de 2018 às 11:14
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O Monte dei Paschi di Siena terminou 2017 com um prejuízo de 3,5 mil milhões de euros, revelou o banco esta segunda-feira, 12 de Fevereiro, citado pela Reuters.

 

A contribuir para estes resultados estiveram as amortizações de empréstimos e outros activos no valor total de 5,5 mil milhões de euros.

 

O banco registou ainda uma queda de 6% nas receitas totais do ano, o que levou a que o prejuízo operacional aumentasse 40%, no ano em análise.

 

Nos últimos três meses do ano, a instituição financeira teve receitas de 802,4 milhões de euros, o que ficou aquém das estimativas dos analistas consultados pela Bloomberg, que apontavam para um volume de negócios médio de 848 milhões de euros.

 

O Monte dei Paschi foi resgatado no ano passado, num processo que envolveu 8,1 mil milhões de euros, dos quais 3,9 mil milhões foram injectados pelo Estado.

 

O banco mais antigo do mundo ainda em actividade elevou assim os prejuízos anuais face a 2016, ano em que as perdas totalizaram 3,2 mil milhões de euros. As metas traçadas pela instituição financeira apontam para que regresse aos lucros em 2019, com as previsões a apontarem para um resultado líquido de 570 milhões de euros.

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