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Marques Mendes: “é tudo profundamente imoral” no Novo Banco e Centeno “enganou os portugueses”
O comentador político realça que o que está a acontecer no Novo Banco é “tudo legal”, mas “profundamente imoral”. Marques Mendes critica ainda o ministro das Finanças que “enganou os portugueses” quando sugeriu que a almofada criada para a instituição poderia nem ser usada.
O Novo Banco fechou 2018 com um prejuízo de 1.412 milhões de euros e, neste contexto, vai pedir 1.149 milhões de euros ao Fundo de Resolução. Luís Marques Mendes considera este caso uma "calamidade", admitindo que tudo esteja dentro da legalidade, mas "é tudo profundamente imoral".
E explica: aquando da venda do Novo Banco, ficou previsto que o comprador podia usar uma almofada de até 3,9 mil milhões de euros para compensar créditos problemáticos. E "esta almofada estava prevista como uma solução de último recurso. E a sensação que existe é que está a ser usada pelo dono do banco como ‘primeiro recurso’. Porque é dinheiro fácil. Ou seja: é uma atitude legal mas é profundamente imoral."
O comentador político deixa ainda duras críticas a Mário Centeno que "não falou a verdade", quando "criou a expectativa de que aquela almofada provavelmente não seria utilizada."
Mário Centeno fez um "erro monumental", "enganou os portugueses", sublinhou Marques Mendes.