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Mais de metade dos novos créditos à habitação do BPI são a taxa fixa

O BPI renegociou 1900 contratos de crédito à habitação desde a entrada em vigor do decreto-lei do Governo. Nos novos empréstimos, a taxa fixa cresceu de 30% para 50% do número de contratos.

Vítor Mota
05 de Maio de 2023 às 13:15
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O volume de empréstimos no crédito à habitação do BPI cresceu 6% para 14,3 mil milhões de euros, evolução que o banco não previa: "Estamos surpreendidos com a contratação de crédito à habitação", disse o CEO na apresentação do resultado, enfatizando que "estamos a contratar aos mesmos níveis de 2019".

O BPI renegociou 1900 contratos de crédito à habitação desde a entrada em vigor do decreto-lei do governo que estabeleceu novas regras. O presidente executivo do banco realça no entanto que o ritmo de pedidos de análise por parte de clientes tem vindo a diminuir: "No início eram 700 pedidos por semana, agora temos 100", afirmou.

A solução proposta pelo banco para a vasta maioria (1800 dos 1900 contratos renegociados) foi a carência de capital: "durante um ano só pagam juros", afirmou o administrador Francisco Matos. 

Os créditos renegociados representam, em valor, 1,7% do total da carteira de crédito à habitação de 14,3 mil milhões de euros.

João Pedro Oliveira e Costa afirmou ainda que a procura por crédito à habitação a taxa fixa tem aumentado. "Mais de 50% da contratação é feita a taxa fixa", disse, "quando antes era 30%".

O crédito ao consumo decresceu 2%. O crédito às empresas cresceu 1% para para 10,9 mil milhões de euros.

A carteira de depósitos, por seu lado, sofreu uma diminuição de 4% face ao primeiro trimestre de 2021, de 29,7 mil milhões de euros para 28,4 mil milhões de euros.
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