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Luís Reis defende banco de fomento para todos os investimentos
O presidente da Confederação dos Serviços de Portugal, Luís Reis, afirma que o banco de fomento tem de ser uma instituição de financiamento dos projectos que estimulem a economia, independentemente de serem grandes ou pequenos.
O presidente da Confederação dos Serviços de Portugal, Luís Reis, defende que o banco de fomento não se deve confinar a financiar projectos de investimento pequenos.
Num artigo de opinião escrito no "Diário Económico", Luís Reis, lembrando que sempre apoiou a criação de um banco de fomento em Portugal, afirma, no entanto, que esta instituição deve financiar projectos não pela sua dimensão ou localização, mas "em função da sua qualidade intrínseca e do respectivo contributo para o desenvolvimento económico".
"A CSP tem uma perspectiva muito positiva em relação ao banco de fomento, mas seria absolutamente lamentável se este excluísse do seu radar projectos claramente relevantes para o relançamento da economia por serem 'grandes' e independentemente do seu potencial efeito de estímulo positivo e reprodutivo sobre a economia".
O banco terá por missão, diz, injectar no mercado mais fundos para o investimento. Por isso, financiar "projectos pequeninos, apresentados por empresas pequeninas, seria uma ambição pequenina e produziria efeitos pequeninos, designadamente em termos da respectiva eficácia no relançamento de uma economia competitiva", diz Luís Reis, acrescentando que se financiar apenas projectos pequenos "numa coisa seria grande: na dimensão do seu falhanço e na magnitude da oportunidade clamorosamente desperdiçada".