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Lucros do Goldman Sachs disparam 74%
O Goldman Sachs fechou o segundo trimestre do ano com um aumento dos lucros de 74%, com a queda dos custos judiciais e o aumento das receitas provenientes da negociação de activos com retorno fixo a contribuírem para esta evolução.
O Goldman Sachs fechou o segundo trimestre do ano com um resultado líquido de 1,82 mil milhões de dólares (1,6 mil milhões de euros), ou 3,72 dólares por acção, o que compara com os 1,048 mil milhões de dólares registados um ano antes, revelou esta terça-feira, 19 de Julho, o banco, citado pela Bloomberg.
Os economistas consultados pela Bloomberg antecipavam um lucro de 3,05 dólares por acção.
Há um ano o banco registou uma provisão no valor de 1,45 mil milhões de dólares para fazer face a questões judiciais, um encargo extraordinário que já não se verificou no trimestre em análise.
As receitas líquidas caíram 13% para 7,93 mil milhões de dólares, num período em que as receitas com negociação de activos de retorno fixo cresceram 3% para 1,93 mil milhões de dólares, o que compensou a queda das receitas provenientes da negociação de bolsista.
O Goldman Sachs anunciou em 8 de Julho a contratação do português Durão Barroso, ex-primeiro-ministro e ex-presidente da Comissão Europeia, para chairman do Goldman Sachs International, com a missão de auxiliar o grupo a lidar com as consequências da saída do Reino Unido da União Europeia. Uma decisão que foi alvo de críticas por parte do Governo francês.