Notícia
Lucros do Bankinter sobem 13,3% para 473,5 milhões. Contributo português aumenta 20%
Antes de impostos, Portugal teve um resultado de 102 milhões de euros. Carteira de crédito e recursos de clientes sobem por cá a dois dígitos.
O Bankinter apresentou esta quinta-feira resultados líquidos de 473,5 milhões de euros no primeiro semestre, um acréscimo de 13,3%, informou o banco em comunicado.
Antes de impostos, em todas as geografias, os resultados do grupo chegaram aos 715,4 milhões de euros, um aumento de 14,4%. Deste valor, Portugal contribuiu com 102 milhões, mais 20% do que os 85 milhões que tinha registado há um ano.
O banco espanhol informa que a carteira de crédito atingiu por cá os 10 mil milhões de euros, um acréscimo de 12%.
Em conferência de imprensa, em Madrid, a CEO global, Gloria Ortiz, detalhou que a operação portuguesa é dominada pelo segmento comercial, com 6,1 mil milhões de euros de crédito (+6%), mas é o negócio para as empresas que está a crescer mais: 25%, para 3,3 mil milhões. O crédito malparado, acrescentou a responsável, está em 1,3%.
Gloria Ortiz realçou ainda que o crédito do banco em Portugal deu um salto de 62% desde 2019, enquanto o setor como um todo aumentou 10%.
Já os recursos de clientes subiram 13% face ao mesmo período do ano passado, para os 8 mil milhões. E os recursos geridos fora do balanço ficaram nos 5 mil milhões de euros, mais 24%.
A CEO indicou também que a margem de lucro atingiu os 140 milhões de euros em Portugal, um crescimento de 19%, enquanto as comissões líquidas subiram 11%, para 37 milhões de euros.
Por outro lado, os gastos operacionais cresceram 8% no país, de 47 para 51 milhões de euros.
A nível global, pode ler-se no comunicado, "todas as rubricas do balanço crescem a bom ritmo", com o crédito a clientes a subir 5,5%, os recursos de clientes de retalho 3,6% e os recursos fora de balanço (como fundos de investimento comercializados pelo banco ou fundos de pensões) 20,3%. O maior contributo é dado pelo mercado espanhol.
O aumento dos proveitos, nota o banco, tem reflexo "no bom desempenho de todos os indicadores: margem de juros (+8,6%), margem bruta (+10,4%) e margem de exploração antes de provisões (12,5%)". O rácio de depósitos sobre créditos está em 104,6%.
Nestes primeiros seis meses, o Bankinter reclama ainda ganhos de quota de mercado "de forma sustentável e diversificada em todos os negócios e geografias em que opera", que incluem Espanha, Portugal e Irlanda.
Os rácios de capital (CET1 "fully loaded"), por sua vez, ficam nos 12,4%, acima de junho de 2023, mantendo-se "muito acima do mínimo regulatório de 7,85% exigido pelo Banco Central Europeu (BCE) ao Bankinter", afirma o banco. Notando que essa exigência é a mais baixa entre a banca cotada em Espanha, o Bankinter diz contar com "uma folga de 4,59% relativamente ao requisito exigido pelo BCE".
Já a rentabilidade sobre capitais próprios "continua a melhorar", alcançando os 17,7%.
Última atualização às 11h14, com informação da conferência de imprensa da CEO do Bankinter
Antes de impostos, em todas as geografias, os resultados do grupo chegaram aos 715,4 milhões de euros, um aumento de 14,4%. Deste valor, Portugal contribuiu com 102 milhões, mais 20% do que os 85 milhões que tinha registado há um ano.
Em conferência de imprensa, em Madrid, a CEO global, Gloria Ortiz, detalhou que a operação portuguesa é dominada pelo segmento comercial, com 6,1 mil milhões de euros de crédito (+6%), mas é o negócio para as empresas que está a crescer mais: 25%, para 3,3 mil milhões. O crédito malparado, acrescentou a responsável, está em 1,3%.
Gloria Ortiz realçou ainda que o crédito do banco em Portugal deu um salto de 62% desde 2019, enquanto o setor como um todo aumentou 10%.
Já os recursos de clientes subiram 13% face ao mesmo período do ano passado, para os 8 mil milhões. E os recursos geridos fora do balanço ficaram nos 5 mil milhões de euros, mais 24%.
A CEO indicou também que a margem de lucro atingiu os 140 milhões de euros em Portugal, um crescimento de 19%, enquanto as comissões líquidas subiram 11%, para 37 milhões de euros.
Por outro lado, os gastos operacionais cresceram 8% no país, de 47 para 51 milhões de euros.
Crescimento a "bom ritmo" em todas as geografias
A nível global, pode ler-se no comunicado, "todas as rubricas do balanço crescem a bom ritmo", com o crédito a clientes a subir 5,5%, os recursos de clientes de retalho 3,6% e os recursos fora de balanço (como fundos de investimento comercializados pelo banco ou fundos de pensões) 20,3%. O maior contributo é dado pelo mercado espanhol.
O aumento dos proveitos, nota o banco, tem reflexo "no bom desempenho de todos os indicadores: margem de juros (+8,6%), margem bruta (+10,4%) e margem de exploração antes de provisões (12,5%)". O rácio de depósitos sobre créditos está em 104,6%.
Nestes primeiros seis meses, o Bankinter reclama ainda ganhos de quota de mercado "de forma sustentável e diversificada em todos os negócios e geografias em que opera", que incluem Espanha, Portugal e Irlanda.
Os rácios de capital (CET1 "fully loaded"), por sua vez, ficam nos 12,4%, acima de junho de 2023, mantendo-se "muito acima do mínimo regulatório de 7,85% exigido pelo Banco Central Europeu (BCE) ao Bankinter", afirma o banco. Notando que essa exigência é a mais baixa entre a banca cotada em Espanha, o Bankinter diz contar com "uma folga de 4,59% relativamente ao requisito exigido pelo BCE".
Já a rentabilidade sobre capitais próprios "continua a melhorar", alcançando os 17,7%.
Última atualização às 11h14, com informação da conferência de imprensa da CEO do Bankinter