Notícia
Lucros do Abanca caem mais de 60% para 160 milhões em 2020
O Abanca constituiu provisões de 273 milhões de euros para dar resposta à crise gerada pela pandemia.
O Abanca reportou um lucro de 160 milhões de euros em 2020, valor que corresponde a uma quebra de 60,5% face aos lucros de 405 milhões que tinham sido registados em 2019. O resultado é justificado com as provisões de 273 milhões de euros, constituídas para reforçar a posição financeira e dar resposta à crise gerada pela pandemia.
"O Abanca obteve um resultado líquido atribuível de 160 milhões de euros em 2020, após dedicar 273 milhões de euros à antecipação das provisões com o objetivo de enfrentar o ano de 2021 com uma posição sólida", indica o banco em comunicado emitido esta quarta-feira, 3 de fevereiro.
Apesar da política de "prudência" no que diz respeito à constituição de provisões, o banco reduziu a taxa de incumprimento do crédito para 2%, enquanto os ativos considerados de cobrança duvidosa foram reduzidos em 22,4%. Com o reforço das provisões, a taxa de cobertura acabou, assim, por se fixar em 81,2%.
"2020 foi um ano especialmente complexo, muito difícil, que colocou à prova toda a nossa capacidade", resumiu Juan Carlos Escotet, presidente do grupo Abanca, durante uma conferência de imprensa que decorreu esta manhã. Ainda assim, o banco cresceu em termos operacionais.
A margem financeira aumentou em 12,4%, totalizando 643 milhões de euros, enquanto as receitas obtidas com a prestação de serviço, onde se incluem as comissões, subiram 14%, para um total de 234,2 milhões de euros. Já o resultado com operações financeiras quase duplicou em 2020, fixando-se em 237,5 milhões de euros.
Em termos de negócio, o crédito a clientes subiu 6,6%, elevando a carteira total para 38,4 mil milhões de euros. Este crescimento é justificado com as linhas de crédito garantido pelo Estado espanhol, no âmbito das quais o Abanca concedeu 3,1 mil milhões de euros.
Já os depósitos de clientes aumentaram em 11,3% e totalizaram 42.541 milhões de euros.
Feitas as contas, o volume de negócios do Abanca, considerando crédito e depósitos, aumentou 7,5% em 2020, totalizando 91.480 milhões de euros.
Notícia atualizada pela última vez às 11h04 com mais informação.
"O Abanca obteve um resultado líquido atribuível de 160 milhões de euros em 2020, após dedicar 273 milhões de euros à antecipação das provisões com o objetivo de enfrentar o ano de 2021 com uma posição sólida", indica o banco em comunicado emitido esta quarta-feira, 3 de fevereiro.
"2020 foi um ano especialmente complexo, muito difícil, que colocou à prova toda a nossa capacidade", resumiu Juan Carlos Escotet, presidente do grupo Abanca, durante uma conferência de imprensa que decorreu esta manhã. Ainda assim, o banco cresceu em termos operacionais.
A margem financeira aumentou em 12,4%, totalizando 643 milhões de euros, enquanto as receitas obtidas com a prestação de serviço, onde se incluem as comissões, subiram 14%, para um total de 234,2 milhões de euros. Já o resultado com operações financeiras quase duplicou em 2020, fixando-se em 237,5 milhões de euros.
Em termos de negócio, o crédito a clientes subiu 6,6%, elevando a carteira total para 38,4 mil milhões de euros. Este crescimento é justificado com as linhas de crédito garantido pelo Estado espanhol, no âmbito das quais o Abanca concedeu 3,1 mil milhões de euros.
Já os depósitos de clientes aumentaram em 11,3% e totalizaram 42.541 milhões de euros.
Feitas as contas, o volume de negócios do Abanca, considerando crédito e depósitos, aumentou 7,5% em 2020, totalizando 91.480 milhões de euros.
Notícia atualizada pela última vez às 11h04 com mais informação.