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Lloyds fecha mais 49 balcões, 99 empregos em risco

A tendência de uso pelos clientes das plataformas online e mobile na sua relação com os bancos é invocada pelo banco britânico para justificar os novos encerramentos. A Reuters estima que 2017 seja um recorde para o fecho de balcões no Reino Unido: mais de 760.

Bloomberg
29 de Novembro de 2017 às 14:35
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O Lloyds Banking Group, presidido pelo português António Horta Osório, vai encerrar mais 49 agências, entre sucursais do Lloyds Bank e do Halifax Bank of Scotland, que acrescem aos 100 que já tinham sido anunciados em Abril passado.

Segundo a Reuters, a redução foi justificada com a adesão de cada vez mais clientes aos serviços de banca online. Além dos 325 empregos em risco com os 100 encerramentos de Abril, os fechos anunciados esta quarta-feira, 29 de Novembro, ameaçam mais 99 postos de trabalho, segundo os sindicatos.
"Os clientes estão a aumentar a escolha de canais digitais e móveis para as suas necessidades bancárias diárias," considerou um porta-voz do banco. 

Os novos encerramentos elevam a mais de 760 o número de balcões fechados no Reino Unido este ano, um recorde de acordo com as contas da Reuters.

Em Maio deste ano, o Tesouro britânico concluiu a venda da sua posição no Lloyds, gerando um lucro de 900 milhões de libras para os contribuintes do país. A venda das participações estatais no Lloyds - chegaram a ser de 43,4% - começou em Setembro de 2013.

No terceiro trimestre deste ano, os lucros antes de impostos do banco mais do que duplicaram em relação ao mesmo período do ano passado.  

As acções do Lloyds sobem 2,65% para 66,55 pence, a recuperar das quedas de ontem, depois de o banco central britânico ter avisado para os custos do Brexit para a banca, no dia em que o banco liderado por Horta Osório superou com êxito os testes de stress no Reino Unido.
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