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JPMorgan procura alternativa a Londres na Alemanha e na Polónia

Há representantes do JPMorgan a visitar várias cidades europeias para decidir onde instalar parte da sua actividade após o Brexit. Berlim, Varsóvia e Cracóvia estão na lista.

1 – Jamie Dimon. O CEO do JPMorgan obteve um rendimento de 27,6 milhões de dólares em 2015, acima dos 20,2 milhões de dólares em 2014, ano em que estava em terceiro lugar.
reuters, bloomberg
23 de Janeiro de 2017 às 08:10
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O banco norte-americano JPMorgan está à procura de cidades alternativas para instalar operações depois de se concretizar a saída do Reino Unido da União Europeia, afirma o jornal económico Puls Biznesu, citado pela Bloomberg.

 

Segundo o artigo da publicação polaca, há representantes da instituição financeira liderada por Jamie Dimon (na foto) a visitar cidades da Europa Ocidental. No caso da Polónia, Varsóvia e Cracóvia são dois exemplos mas, olhando para a Alemanha, também Berlim é referida.

 

A confirmação destas visitas é dada pelo responsável pelo departamento de desenvolvimento de Cracóvia, Rafael Kullczycki, que é citado na peça do Puls Biznesu a afirmar que aquela é uma das cidades que está na lista que poderá receber o centro operacional do JPMorgan na Europa.

 

O banco americano emprega cerca de 10 mil pessoas em Londres e poderá deslocalizar 2.500 para a cidade do centro europeu que vier a ser escolhida. Segundo o jornal, os finalistas da corrida serão escolhidas dentro de dois meses sendo que a decisão final será tomada até ao final do ano. 

 

Esta não é uma novidade. Em Julho, o presidente Jamie Dimon, que já foi apelidado do "pior banqueiro dos EUA" pelo recém-empossado presidente Donald Trump, tinha já advertido que o Brexit significava a probabilidade de "alguns milhares" de postos de trabalho terem de sair do Reino Unido.

 

Esta notícia do jornal polaco surge depois de Theresa May, primeira-ministra britânica, ter referido que a saída do Reino Unido do espaço comunitário dita o fim da participação no mercado único.


São vários os países que se têm colocado na fila para receber as sedes de empresas actualmente sediadas no Reino Unido. Um dos exemplos é Espanha onde o regulador dos mercados, a CNMV, se mostra disponível "para dar as boas-vindas às instituições financeiras sediadas no Reino Unido que desejem localizar as suas operações em Espanha, na sequência do Brexit".

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