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Investimento na PT e em dívida pública na base da acusação do BdP a Tomás Correia

O jornal Público avança que, na base da notificação de Tomás Correia por parte do regulador, está o facto de o ex-presidente da mutualista ter especulado com dívida pública e violado os limites de investimento em dívida na PT.

05 de Fevereiro de 2020 às 08:54
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O Banco de Portugal (BdP) notificou Tomás Correia de seis infrações através de um anúncio no jornal Público. A mesma publicação avança esta quarta-feira que em causa está o facto de o ex-presidente da Associação Mutualista Montepio Geral ter especulado com dívida pública e violado os limites de investimento em dívida na PT.

De acordo com o Público, no auge da crise financeira, o Montepio violou os limites de investimento em título de dívida pública, sobretudo de Portugal. No final de 2013, o banco detinha três mil milhões de euros nestas obrigações, enquanto o limite seria de 1,5 mil milhões. 

Por outro lado, o banco investiu cerca de 200 milhões de euros em títulos de dívida da PT Internacional e mais 75 milhões em produtos derivados da mesma empresa, violando, assim, os limites de exposição a estes produtos. E sem informar o BdP, refere o jornal. 

Foi na segunda-feira que o regulador notificou Tomás Correia de várias infrações através de um anúncio no jornal Público de segunda-feira, por não ter conseguido notificar o jurista por outros meios. Se estas acusações forem confirmadas podem resultar em coimas de até 7,5 milhões de euros.
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